segunda-feira, 31 de março de 2008

Fábrica de dinheiro=Linha Amarela

Cidadãos do Rio de Janeiro, uni-vos para debater essa exploração sem tamanho e sem limite que é o pedágio da Linha Amarela. Paga-se e muito, R$ 3,65 para carros de passeio, para ir e vir. Vejam, se você vai à praia da Barra num sábado ou domingo você vai gastar 3,65 para ir, mais 3,65 para voltar e mais o valor do estacionamento na praia. R$ 9,30 só para ir à praia. Até onde vai a ganância e a falta de limites para a cobrança desse pedágio? Onde está o poder público que permite essa cobrança? Ela é justa? Você concorda com ela?
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sexta-feira, 21 de março de 2008

Dengue no Rio de Janeiro

O vetor da dengue é o mosquito aedes. Na sua procriação devemos concentrar as ações de combate à doença. Sem as condições para a sua reprodução eliminamos o mosquito, o vetor e a doença. Daí a importância do trabalho do catador das embalagens plásticas já que elas propiciam as condições ideais para o ciclo de reprodução do mosquito. Não custa nada lembrar que esse ciclo é acelerado proporcionalmente com a ocorrência das chuva [de verão] e do aumento da temperatura.
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Dengue no Rio de Janeiro

Essa é uma pequena amostra do resultado do trabalho do Sr. Wilson. Aqui o lixo plástico já foi catado, selecionado e arrumado para o transporte até o comprador. Todo esse plástico foi trazido pela maré e acumulado na faixa de areia da praia. A baía da Guanabara recebe esse tipo de lixo todos os dias, lixo plástico trazido pelos rios que passam pela sua bacia de drenagem após serem "jogados" como lixo indevidamente nas ruas.
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Dengue no Rio de Janeiro

Este é o Sr. Wilson, catador de lixo, no seu trabalho árduo sob o sol e o calor desse final de verão numa praia da Ilha do Fundão. Seleciona e cata lixo plástico para vender a R$ 0,20 o quilo. Como o plástico não pode ser comprimido como as latas o volume da sua coleta-trabalho é significativo. Como significativo também é o resultado desse esforço na aparência do meio ambiente. Se mais cem Senhores Wilsons nós tivéssemos mais rapidamente essa praia e enseada belíssimas estariam. Não que eu considere essa a solução para esse problema. Penso que precisamos avançar e sair da inércia que nos levou a sermos o país dos catadores de latinhas de alúminio, e agora dos plásticos. A solução é mais ampla que o trabalho do Sr. Wilson. Ah, o que a Dengue tem com isso? Bem, é que o trabalho do Sr. Wilson retira do meio ambiente uma quantidade significativa de locais propícios à proliferação do vetor da dengue - o mosquito Aedes.
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segunda-feira, 10 de março de 2008

Projeto Interdisciplinar - Declaração Universal dos Direitos Humanos. Estatutos do Homem

Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)A Carlos Heitor Cony Artigo I Fica decretado que agora vale a verdade. agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira. Artigo II Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo. Artigo III Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança. Artigo IV Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu. Parágrafo único: O homem, confiará no homem como um menino confia em outro menino. Artigo V Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa. Artigo VI Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática sonhada pelo profeta Isaías, e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora. Artigo VII Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo. Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor. Artigo IX Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura. Artigo X Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida, uso do traje branco. Artigo XI Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã. Artigo XII Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela. Parágrafo único: Só uma coisa fica proibida: amar sem amor. Artigo XIII Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou. Artigo Final. Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem. Santiago do Chile, abril de 1964 Thiago de Mello thiago.de.mello@uol.com.br Informações e letra obtidas em: ttp://www.revista.agulha.nom.br/tmello.html com acesso em 10 de março de 2008, a partir de www.google.com.br através da pesquisa "Estatutos do Homem".

Apontamentos para a percepção e concepção do trabalho interdisplinar na Educação.

Neste ano trabalharemos nas escolas com projetos interdisciplinares referentes a muitos fatos e datas significativas. Olimpíadas de Pequim, Dia Internacional da Mulher, 50 anos de Bossa [sempre] Nova, 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e 200 anos da chegada da Famíllia Imperial no Brasil são alguns exemplos. A universalização do acesso às novas tecnologias de informação e comunicação pelos estudantes está inserida na permanente construção de uma sociedade onde as relações pessoais e profissionais são cada vez mais “midiáticas”. A explosão do uso do celular, agora cada vez mais multimídia, é um bom parâmetro para a reflexão sobre a universalização do uso das [continuamente] novas tic´s e dos seus reflexos e possibilidades de uso na prática pedagógica. As diversas manifestações culturais também vêm se apropriando dessas novas tecnologias e a educação pública de qualidade passa a requerer não somente o seu uso, mas também uma reflexão crítica sobre a sua linguagem e os seus discursos subjacentes assim como sobre as pré-condições para a sua inserção na prática pedagógica dos professores(as). Essa prática pedagógica, no contexto de uma escola “midiática”, requer ser interdisciplinar, o todo sendo maior que a soma das suas partes. Nessa direção, a prática pedagógica dos Professores(as), pressuposta de forma interdisciplinar, pode ser realizada (operacionalizada) no dia-a-dia da escola a partir de uma reorganização do currículo por projetos, ainda que as condições de gerência do t&e da escola não contribuam efetivamente para isso. A concepção de função do educador que queremos valorizar não se restringe à persuasão ou a transferência de informações, mas aquela que colabora para o exame das bases sociais e ambientais da vida que interferem nas condições de saúde.

domingo, 9 de março de 2008

Apropriação privada do espaço público. Descaso e abandono. Enseada da Glória.

A obra foi embargada pelo IPHAN e pela opinião pública, seguiu-se o seu abandono mas as estacas e o canteiro de obras ainda estão lá oferecendo perigo e impedindo a vista da paisagem pelos cidadãos cariocas, ou não, que frequentam o lugar.
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Apropriação privada do espaço público, nem a Baía da Guanabara escapa

Mais um domingo de sol e calor na cidade. Cariocas de todas as partes do Brasil vão para as ruas, parques, praças e praias. Na Marina da Glória, um dos mais belos recantos dessa cidade, ainda estão cravados os alicerces do que seria mais uma apropriação privada de um espaço público. Aqui, com a desculpa da necessidade de se construir as instalações para as provas náuticas do Pan Rio 2007, fincaram essas pilastras para essa obra que foi devidamente embargada pelo IPHAN. Não sem antes haver muita "briga" na jsutiça e na mídia. O pan já se foi mas esse acinte continua a nos lembrar da ganância que envolve o uso do solo na Cidade. Nesse mesma fotografia podemos ver as "tendas" que privatizam o outro lado da enseada, local da Marina da Glória.
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