domingo, 3 de fevereiro de 2008

Investimentos no Rio de Janeiro

A indústria da construção civil vive um grande momento também na Cidade do Rio. Na Barra da Tijuca a construção de edifícios e condomínios vai de "vento em popa" adicionando novos objetos, os fixos, e gerando novos fluxos no espaço e na paisagem. Será que o sistema de águas e esgotos está preparado para esse crescimento? Será que o trânsito e o sistema de transporte público estarão preparados para esse crescimento? Será que o sistema energia e de transmissão de dados e informações está também preparado?
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sábado, 2 de fevereiro de 2008

Vendedor de pipas.

E o sol chegou neste sábado de carnaval. Na areia, o vendedor de Pipas, enriquecendo com seu trabalho a paisagem da praia da Barra, altura da reserva. Na praia pescadores amadores, vendedores de pipas, muitas crianças, pessoas conversando ou lendo um livro, mar de água limpa e fria mas não gelada, algumas oferendas para Iemanjá e simplesmente o som do mar. Essas condições fazem da praia da Reserva, na Barra, uma das melhores praias do Rio de Janeiro.
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Destruição da Amazônia

Apesar dos grandes fluxos migratórios realizados pela população brasileira ao longo da sua história recente. Apesar de ser objeto de estudos de inúmeros cientistas e organismos nacionais e internacionais. Apesar de ser fotografada por tudo quanto é tipo de satélite e ser retratada pela mídia. Apesar de estar presente em todo discurso ecológico a destruição da Amazônia continua a estar muito distante da população brasileira. A percepção dessa destruição não atinge a grande maioria das pessoas, apesar do seu conhecimento, parece que a Amazônia fica muito distante do dia-a-dia. Quando vou trabalhar a Amazônia com os meus alunos, seja em qualquer período, uso sempre a música “Saga da Amazônia” de Vital Farias, escutamos a música com e sem a letra e depois realizamos outras atividades como produção de texto (resenha, poesia, música, glossário), pesquisa, uso da imagem, enquetes e uso de outros programas no lied-laboratório de informática educativa. Agora, mais do que nunca ou como sempre na história desse país, a destruição da Amazônia está nas primeiras páginas e na pauta dos discursos das nossas autoridades, estes nem sempre afinados. A letra dessa música e de muitas outras que eu utilizo nas minhas aulas foi obtida através do site http://www.webletras.com.br/ . Para quem não conhece e para aqueles que já conheciam e não tinham a letra: Vital Farias - Saga da Amazônia Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta mata verde, céu azul, a mais imensa floresta no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas e os rios puxando as águas. Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir era: fauna, flora, frutos e flores. Toda mata tem caipora para a mata vigiar veio caipora de fora para a mata definhar e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira. Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar: se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar? depois tem o passarinho, tem o ninho, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar. Mas o dragão continua a floresta devorar e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar??? corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá tartaruga, pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura. No lugar que havia mata, hoje há perseguição grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão castanheiro, seringueiro já viraram até peão afora os que já morreram como ave-de-arribação. Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova gente enterrada no chão. Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro roubou seu lugar. Foi então que um violeiro chegando na região ficou tão penalizado que escreveu essa canção e talvez, desesperado com tanta devastação pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa dentro do seu coração. Aqui termina essa história para gente de valor prá gente que tem memória, muita crença, muito amor prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta era uma vez uma floresta na Linha do Equador...

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Ministros, ministérios, amazônia, soja, Davos...

Saudações prezados leitores(as), O governo constatou que o desmatamento da amazônia em 2007 bateu todos os recordes da história. Seria pertinente também afirmarmos que nunca antes na história desse país se desmatou tanto a amazônia como agora? E não é só a amazônia é tudo em qualquer lugar. A voracidade com que a ganância do capital intefere no meio ambiente não é nenhuma surpresa, nem aqui e nem agora. A questão é a incapacidade dos governos, nas suas mais variadas esferas, em impedir ou reprimir essa situação. Nisso, ele se mostra totalmente incapaz e inoperante o que é contraditório já que os mecanismos de controle e monitoramento estão aí, totalmente disponíveis para o governo. Não são poucos os ministérios, institutos, ong´s e outros setores do governo e da sociedade que possuem as ferramentas de monitoramento do desmatamento e do uso do solo como um todo. As imagens de satélite estão disponíveis e o governo tem amplo acesso a elas. A questão é a incapacidade operacional de impedir antes que aconteça. Não é por falta de leis ou legislação ambiental. Não é por falta de planejamento e zoneamento econômico-ecológico, nem por desconhecimento de causa. Então o que está acontecendo? Uma das respostas está sendo dado pelo bate-boca entre o ministro da agricultura e a do ambiente. O ministro Reinhold Stephanes e a minsitra Marina Silva ajudam, através do seu debate, a desvendar um pouco esse processo de desmatamento da amazônia. O avanço dos agronegócios internacionais sobre a Amazônia, sobre o Cerrado, sobre o Pantanal, sobre a Mata Atlântica e sobre o São Francisco e o Madeira estão na essência da questão. O paradigma "desenvolvimentista", não está superando apenas o da conservação, preservação e da ecologia ele está superando também os limites da lei e de um projeto para o país, para o futuro do país. Há um projeto para o futuro do país? Em todas as escalas, do local ao global, ano após ano estamos vendo a degradação do meio ambiente e da qualidade de vida. Agora mesmo no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça especialistas estão reunidos e apontando para o fim das barreiras comerciais, notadamente no setor do agronegócios. Ainda sofremos com barreiras comerciais dos países ricos e isso também contribui para a pressão sobre a amazônia e o ambiente. Lá estão Al Gore e Bono Vox afirmando mais uma vez que precisamos investir na preservação e na conservação, nas leis de proteção, enfim, numa mudança de paradigma. Penso que já está mais do que na hora do Brasil mudar os seus paradigmas e um bom começo seria o de fazer valer as suas leis, seja para quem for.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Investimentos e meio ambiente

Pela sua importância para a Cidade do Rio de Janeiro, vamos acompanhar, registrar e comentar a construção desse moderno centro de informações e dados da Petrobras na Ilha do Fundão.
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Investimentos e meio ambiente

A Baía da Guanabara recebe o lixo de muitos municípios da Região Metropolitana e da própria Cidade do Rio de Janeiro. O que a foto dessa praia da Ilha do Fundão mostra é o lixo flutuante que é depositado pela maré e pelo vento. Esse lixo nunca foi retirado. Não existe serviço de coleta para esse lixo. O mega empreendimento da Petrobras, o CIPD, está logo ali do lado, na mesma praia. Será que a nossa gigante do Petróleo vai investir também no seu entorno imediato? Ao fundo da foto podemos ver os ginásios e instalações da Escola de Educação Física da UFRJ.
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Investimentos e meio ambiente

Desde o primeiro governo do Presidente Lula, uma série de investimentos em obras e infra-estrutura tecnológica estão em curso na Ilha do Fundão/UFRJ. Algumas se materializam no espaço como o Instituto de Física e o novo refeitório, outras, como a obra da foto, aglutina tantos investimentos e possibilidades que torna-se importante para toda a cidade. Trata-se do CIPD da Petrobras, um grande investimento para a cosntrução de centro para tratar, arquivar e gerenciar todo o sistema de informações e dados da gigante brasileira do Petróleo. Vai contar com o supra-sumo das novas tic´s e está diretamente ligado ao estabelecimento de novos empreendimentos desse segmento na Ilha do Fundão, como a construção de uma fábrica (?) de semi-condutores. Se você leitor, tiver alguma informação sobre esse assunto, por favor deixe nos comentários. A Ilha do Fundão está estrategicamente localizada não somente na Cidade do Rio de Janeiro mas principalmente na Região Metropolitana do Rio. Localiza-se no extremo da Linha Amarela, tem acesso direto pela Linha Vermelha e pela Avenida Brasil, está muito próxima de Niterói, Baixada Fluminense e Região Serrana. Está na Baía da Guanabara e como esta, encontra-se suja e poluída.
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Arroz, feijão, saúde e educação. Hospital da UFRJ abandonado

Você consegue contar o número de andares do hospital? Para sua informação todo esse lado está abandonado há muitos anos. Esse é o Hospital Universitário (HUCFF/UFRJ), na Ilha do Fundão, ao lado da Linha Vermelha. Estrategicamente localizado na Cidade do Rio de Janeiro, perto de tudo: aeroporto, zona norte, zona sul, Baixada Fluminense, centro, bairros da Leopoldina, Méier e adjacências e, através da Linha Amarela, Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Onde foram para os bilhões arrecadados com a cobrança da extinta CPMF? Por que o governo não propôs uma alíquota mínima para fins de manter a fiscalização sobre a movimentação financeira no país? Saúde é gasto ou investimento? Nossos políticos utilizam a rede pública de saúde?
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Arroz, feijão, saúde e educação. CIEP e educação em horário integral.

Educação de frente para as comunidades. As escolas denominadas CIEP´s(Centro Integral de Educação Pública) foram construídas no Governo Leonel Brizola, dentro da concepção educacional de Darcy Ribeiro e com arquitetura de Oscar Niemeyer, estavam equipadas para trabalhar com a proposta de educação em horário integral, possuem refeitório/cozinha, quadra coberta polivalente de esportes com vestiários, sala de leitura com acervo em livros e revistas, salas de aulas diferenciadas, laboratórios, Professores e Funcionários. Em algumas unidades funcionam também nas suas dependências mini-postos de sáude. Educação de qualidade não é favor, é condição necessária para mudar essa realidade social, econômica e cultura tão desigual na qual vivemos atualmente. Educação não é gasto, é investimento! Mais ainda, e através da Educação e da escola pública que as políticas inclusivas alcançam a sua maior eficácia e consistência.
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Arroz, feijão, saúde e educação. Educação de frente para a comunidade...

Educação "de frente" para o Complexo da Maré. Literalmente as escolas estão nas comunidades, são abertas e o seu espaço está ocupado por alunos, professores, diretores, funcionários, pais e responsáveis. A escola é o espaço da cidadania.
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Arroz, feijão, saúde e educação - Batalhão de frente para L. Vermelha...

Linha Vermelha, céu azul, Batalhão da Maré "de costas" para o Complexo da Maré.
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Arroz, feijão, sáude e educação! Hospital do Fundão

Esta foto é do "Hospital do Fundão" (HUCFF- Hospital Universitário Clementino Fraga Filho). Toda essa "metade" visível do edifício está abandonada há mais de dez anos. Isso mesmo, metade da infraestrutura do hospital está vazia de médicos, equipamentos e pacientes. Em frente, no primeiro plano, obra de construção de um restaurante universitário. Por que há dinheiro para o restaurante e não há para o hospital?
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Problemas na Cidade do Rio de Janeiro - jogo dos sete erros

Você é observador? Quantos problemas de falta de ordem urbana que ferem a cidadania podem ser visto nesta imagem? Av. Dom Hélder Câmara, à esquerda Maria da Graça e à direita Higienópolis.
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domingo, 20 de janeiro de 2008

Problemas na Cidade do Rio de Janeiro

Agora em detalhe: o sinal de trânsito está escondido pelo poste, fiação elétrica e a árvore.
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Problemas na Cidade do Rio de Janeiro

Você é observador? Veja detalhe o sinal de trânsito escondido pela árvore e pelo poste cheio de fiação. O local? Av. Dom Hélder Câmara, muito próximo da estação metrô Maria da Graça, no bairro de Higienópolis. Este sinal orienta a passagem dos pedestres que utilizam o metrô e precisam atravessar a avenida.
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