Taí um exemplo de criatividade dentro da legalidade.
vivendo no Rio de Janeiro
São tantos os exemplos e variedades na apropriação privada da coisa pública nesta cidade que até a sessão “cartas dos leitores” do Jornal O Globo está publicando esse assunto. O privado avança ferozmente sobre o público em todas as regiões da cidade. Aqui ainda estamos na área da Marina da Glória, Aterro do Flamengo. Esse tapume delimita o que ainda está nas indevidas mãos do privado mesmo sendo público.
Após sete anos de ocupação ilegal, amplamente denunciada aqui no blog desde o início e em todas as suas facetas, a imensa área da Marina da Glória que foi apropriada escandalosamente pelo interesse privada está sendo devolvida ao povo dessa cidade!
Essa bucólica praia estava “escondida” e proibida ao povo dessa cidade. Ela é quase uma extensão da praia do Flamengo e era usufruto dos que participavam (pagavam) pelos eventos (shows) da Marina da Glória.
Há ainda muito a ser feito e muitas outras áreas públicas que foram indevidamente apropriadas pelo interesse – capital privado aqui na nossa Cidade.
Reunidos sempre em quatro, cinco ou seis integrantes, os GM´s assim patrulham e ordenam o espaço público do Aterro do Flamengo. Ah, isso somente até às 11:00 da manhã. Depois disso eles não estavam mais ali.
Essa área é colada ao Monumento dos Pracinhas e reduto de desocupados, moradores de rua e cracudos.
Nos jardins suspensos do MAM – Museu de Arte Moderna da Cidade do Rio de Janeiro os eventos e festas deixaram de ser “de vez em quando” e já exigem uma estrutura permanente.
Coisa feia que esconde a paisagem cultura da Cidade.
Esse toldo sofrível e sofrido enfeia a paisagem do Aterro do Flamengo, patrimônio da Cidade Maravilhosa de São Jorge, o Guerreiro e de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Espalhar cartazes sem vínculo a nenhuma pessoa responsável é o mesmo que afixar galhardetes emporcalhando toda a cidade.
Arcos da Lapa, Catedral Metropolitana elementos históricos do cenário do centro moderno da Cidade do Rio de Janeiro, ao fundo a ponte Rio-Niterói e lá longe, mais ao fundo ainda, a Serra do Órgãos.