sexta-feira, 21 de março de 2008
Dengue no Rio de Janeiro
segunda-feira, 10 de março de 2008
Projeto Interdisciplinar - Declaração Universal dos Direitos Humanos. Estatutos do Homem
Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)A Carlos Heitor Cony
Artigo I Fica decretado que agora vale a verdade. agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira. Artigo II Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo. Artigo III Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança. Artigo IV Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu. Parágrafo único: O homem, confiará no homem como um menino confia em outro menino. Artigo V Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira. Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa. Artigo VI Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática sonhada pelo profeta Isaías, e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora. Artigo VII Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo. Artigo VIII Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor. Artigo IX Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura. Artigo X Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida, uso do traje branco. Artigo XI Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã. Artigo XII Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela. Parágrafo único: Só uma coisa fica proibida: amar sem amor. Artigo XIII Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou. Artigo Final. Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem. Santiago do Chile, abril de 1964
Thiago de Mello
thiago.de.mello@uol.com.br
Informações e letra obtidas em: ttp://www.revista.agulha.nom.br/tmello.html
com acesso em 10 de março de 2008, a partir de
www.google.com.br através da pesquisa "Estatutos do Homem".
Apontamentos para a percepção e concepção do trabalho interdisplinar na Educação.
Neste ano trabalharemos nas escolas com projetos interdisciplinares referentes a muitos fatos e datas significativas. Olimpíadas de Pequim, Dia Internacional da Mulher, 50 anos de Bossa [sempre] Nova, 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e 200 anos da chegada da Famíllia Imperial no Brasil são alguns exemplos.
A universalização do acesso às novas tecnologias de informação e comunicação pelos estudantes está inserida na permanente construção de uma sociedade onde as relações pessoais e profissionais são cada vez mais “midiáticas”. A explosão do uso do celular, agora cada vez mais multimídia, é um bom parâmetro para a reflexão sobre a universalização do uso das [continuamente] novas tic´s e dos seus reflexos e possibilidades de uso na prática pedagógica.
As diversas manifestações culturais também vêm se apropriando dessas novas tecnologias e a educação pública de qualidade passa a requerer não somente o seu uso, mas também uma reflexão crítica sobre a sua linguagem e os seus discursos subjacentes assim como sobre as pré-condições para a sua inserção na prática pedagógica dos professores(as).
Essa prática pedagógica, no contexto de uma escola “midiática”, requer ser interdisciplinar, o todo sendo maior que a soma das suas partes. Nessa direção, a prática pedagógica dos Professores(as), pressuposta de forma interdisciplinar, pode ser realizada (operacionalizada) no dia-a-dia da escola a partir de uma reorganização do currículo por projetos, ainda que as condições de gerência do t&e da escola não contribuam efetivamente para isso.
A concepção de função do educador que queremos valorizar não se restringe à persuasão ou a transferência de informações, mas aquela que colabora para o exame das bases sociais e ambientais da vida que interferem nas condições de saúde.
domingo, 9 de março de 2008
Apropriação privada do espaço público. Descaso e abandono. Enseada da Glória.
Apropriação privada do espaço público, nem a Baía da Guanabara escapa
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Praia de Copacabana
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Fachada de firma de segurnaça
CHUVAS DE VERÃO, ano de 2008.
No ano de 1968 fortes chuvas atingiram o Rio de Janeiro. Vinte anos depois, em 1988, novamente forte chuvas causaram enchentes, deslizamentos e vítimas.
Agora estamos em 2008 e corremos o risco desse ciclo se repetir. Será que a Cidade está preparada? Será que o Estado do Rio está preparado?
Já ocorreram, nesse início de ano, fortes chuvas na região serrana que causaram enchentes, deslizamentos e vítimas. Estamos torcendo para que essas chuvas tão intensas não aconteçam.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Apropriação privada do espaço público.
Praias do Rio de Janeiro
O domingo amanheceu com uma névoa úmida que aos poucos foi se dissipando. Lá por volta do meio dia o céu não estava totalmente sem nuvens mas o sol já dominava a paisagem. A praia do Flamengo fica no Aterro do Flamengo, o "central park" para quem vive no flamengo, catete, glória, lapa, centro e adjacências. Aliás, o Parque do Flamengo é patrimônio querido de todos os habitantes dessa cidade, é popular e de fácil acesso para muitos. A sua praia não é apropriada ao banho, conforme boletim da FEEMA, mas mesmo assim está sempre cheia e com muitos banhistas. Nesse domingo a sua água estava até limpa aos olhos.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Investimentos na cidade, cidade da música
A cidade, a cidadania e a qualidade de vida.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Investimentos no Rio de Janeiro
A indústria da construção civil vive um grande momento também na Cidade do Rio. Na Barra da Tijuca a construção de edifícios e condomínios vai de "vento em popa" adicionando novos objetos, os fixos, e gerando novos fluxos no espaço e na paisagem. Será que o sistema de águas e esgotos está preparado para esse crescimento? Será que o trânsito e o sistema de transporte público estarão preparados para esse crescimento? Será que o sistema energia e de transmissão de dados e informações está também preparado?
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Vendedor de pipas.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Destruição da Amazônia
Apesar dos grandes fluxos migratórios realizados pela população brasileira ao longo da sua história recente. Apesar de ser objeto de estudos de inúmeros cientistas e organismos nacionais e internacionais. Apesar de ser fotografada por tudo quanto é tipo de satélite e ser retratada pela mídia. Apesar de estar presente em todo discurso ecológico a destruição da Amazônia continua a estar muito distante da população brasileira. A percepção dessa destruição não atinge a grande maioria das pessoas, apesar do seu conhecimento, parece que a Amazônia fica muito distante do dia-a-dia.
Quando vou trabalhar a Amazônia com os meus alunos, seja em qualquer período, uso sempre a música “Saga da Amazônia” de Vital Farias, escutamos a música com e sem a letra e depois realizamos outras atividades como produção de texto (resenha, poesia, música, glossário), pesquisa, uso da imagem, enquetes e uso de outros programas no lied-laboratório de informática educativa.
Agora, mais do que nunca ou como sempre na história desse país, a destruição da Amazônia está nas primeiras páginas e na pauta dos discursos das nossas autoridades, estes nem sempre afinados.
A letra dessa música e de muitas outras que eu utilizo nas minhas aulas foi obtida através do site http://www.webletras.com.br/ . Para quem não conhece e para aqueles que já conheciam e não tinham a letra:
Vital Farias - Saga da Amazônia
Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas
e os rios puxando as águas.
Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores.
Toda mata tem caipora para a mata vigiar
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira
e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira.
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá.
O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar
e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
depois tem o passarinho, tem o ninho, igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar.
Mas o dragão continua a floresta devorar
e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar???
corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga, pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura.
No lugar que havia mata, hoje há perseguição
grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viraram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação.
Zé de Nata tá de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão.
Pois mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar.
Foi então que um violeiro chegando na região
ficou tão penalizado que escreveu essa canção
e talvez, desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção
com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa
dentro do seu coração.
Aqui termina essa história para gente de valor
prá gente que tem memória, muita crença, muito amor
prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta
era uma vez uma floresta na Linha do Equador...
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