terça-feira, 30 de setembro de 2008
Eleições 2008
Ante e depois - frente e fundos
Ante e depois - frente e fundos
Rio de Janeiro - Mangueira
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Eleições 2008
Eleições 2008
Eleições 2008 - o espetáculo do emprego
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Campanha Eleitoral
Apropriação privada do espaço público
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Eleições 2008
Eleições 2008
sábado, 13 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Seleção Brasileira joga no Engenhão
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Candidatos e processo eleitoral
Investimento da Petrobras no Rio de Janeiro
sábado, 23 de agosto de 2008
Cidade da Música.
Mega investimento da Petrobras no Rio de Janeiro
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Cai cai balão!
domingo, 3 de agosto de 2008
Campanha Eleitoral 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Enseada de Copacabana - Praia do Leme
Violência na Cidade do Rio de Janeiro
Foi lá no início dos anos 80 que, ao entrar na Universidade do Estado do Rio de Janeiro para cursar Geografia, encontrei o então candidato a Governador, Leonel Brizola.
Era um início de noite de junho e a concha acústica da Universidade estava cheia de jovens estudantes. A campanha política para o Governo do Estado do Rio de Janeiro era uma certa novidade para muitos que ali estavam e fato muito provável em outros tantos outros estados do Brasil com as suas Universidade Públicas.
Nossa democracia representativa direta estava recomeçando a andar!
Brizola, como todos devem saber, venceu as eleições depois de ser revelado o escândalo de fraude mais conhecido como Proconsult.
Nesse seu primeiro governo, com a implementação do Projeto dos CIEP´s – Centro Integrado de Educação Pública, a educação foi um dos destaques.
Na área da segurança a sua política era baseada na reafirmação dos Direitos Humanos, para todos e principalmente para a população das comunidades de favelas, explicita na sua postura de coibir a prática da polícia entrar atirando nas favelas.
Quando questionado sobre o então crescente e inicial aumento do poder de fogo dos bandidos, a postura política do Governo Brizola era a do desarmamento dos bandidos e não a da escalada competitiva dos equipamentos da Polícia do Rio de Janeiro.
Uma bala de fuzil AR15 estraçalha ladrão que nem papel viriam a dizer, quase vinte anos depois, os Racionais MC´s no seu grande sucesso “Diário de um detento”.
Ao se posicionar contra o confronto e conflito, a postura do governo de Leonel Brizola foi massacrada pela mídia e pelos setores que depois vieram a formular e a implementar a política do confronto. Essa política do confronto está completando quase três décadas e a violência, em todas as suas formas de percepção e vivencias, só está aumentando.
Nunca mais se construiu escolas ou se investiu na educação de forma tão direta.
Os recentes e cada vez mais trágicos acontecimentos na nossa cidade só reforçam a necessidade de se rever as políticas públicas que tratam dos investimentos e da formulação das políticas a serem implementadas na educação e na segurança.
O Pan 2007 vai completar um ano e o seu famoso “legado” é esse? Obras, que a exceção do Estádio Olímpico – arrendado pelo Botafogo, não são apropriadas pela população. Aliás, nem a famosa frota de carros destinados à segurança aparece efetivamente “nas ruas”.
Agora estão dizendo que as câmeras de segurança serão utilizadas. Ora, então elas não estão sendo utilizadas?
Fuzil só para as áreas de risco? Céus, onde vamos parar. Fora fuzil, fuzil é arma de guerra. Queremos viver numa Cidade sem esse tipo de armamento, seja na mão de bandido ou da polícia.