domingo, 27 de janeiro de 2013

Off Rio–Arredores–Pousada 3 vales

 

Abandono no MAM–Museu de Arte Moderna e Parque do Flamengo

 

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O Parque do Aterro do Flamengo, no trecho entre o Monumento aos Pracinhas e o Museu de Arte Moderna está ocupado por numerosa população de rua. Ali eles vivem desamparados por qualquer tipo de ação social ou de ordem pública. Os muitos turistas que visitam esses lugares são obrigados a conviverem com essa realidade que os moradores da cidade e usuários do Parque há muito denunciam às nossas autoridades. Será que os mantenedores do MAM – Museu de Arte Moderna (Light e Petrobrás) não se incomodam em terem a sua imagem vinculada à tamanho abandono? Será que a direção do MAM e a direção do Monumento aos Pracinhas não conseguem, com o apoio dos órgãos competentes, resolver essa questão? Será que é para taparmos a nossa visão e olfato e não nos incomodarmos?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Modernização conservadora no Rio de Janeiro

Saudações Geográficas aqui da Cidade Maravilhosa de São Jorge, o Guerreiro e de São Sebastião do Rio de Janeiro,
Nunca antes na história dessa cidade, desde a sua fundação por Estácio de Sá em 1565, tanto se apropriou indevidamente e de diferentes formas o espaço público pela particular/privado. De todas as formas possíveis, legais e ilegais, imoralmente abonadas e incentivadas pelo poder público. A Copa do Mundo e as Olimpíadas ficarão na história dessa cidade como verdadeiros eventos lesa patrimônio. Aliás, lá nos Jogos Pan-Americanos isso também aconteceu, não da forma voraz e intensa como agora.
O Museu do Índio, ao lado do Maracanã é apenas um exemplo pontual! São inúmeros outros casos em todas as regiões da cidade, notadamente naquelas de maior valor agregado do uso e venda do solo. Na Barra da Tijuca, área nobre da cidade, até a legislação ambiental foi alterada, proposta pelo executivo com anuência do legislativo. Na Marina da Glória, área central da cidade, o Pan Americano deixou o seu legado em terra e no mar. Lá estão encravadas no espelho d'água da Baía de Guanabara as estacas da especulação imobiliária lesiva, que avança impune sobre o patrimônio público, aquele que é do povo e de todas as gerações! Também na área central, uma imensa área, denominada "Porto Maravilha" é objeto de PPP, obras públicas a destinos privados. Dizem que até os serviços públicos tradicionais como coleta de lixo serão ali privatizados! Quase sempre o disfarce para tais intervenções é a modernização e o embelezamento. Vamos demolir a perimetral para abrir a cidade para a Baía de Guanabara, não importa se ela está cada dia mais poluída! A especulação está preocupada com a poluição visual dos navios fundeados em frente à enseada de Copacabana, oceano Atlântico.
No Porto "Maravilha" vamos construir praças, avenidas e túneis. Tudo muito "muderno"! Em troca oferecemos uma parcela imensa de solo urbano que está sub valorizada. Um presente para a lógica do capital imobiliário que como um polvo estendeu os seus tentáculos para a nossa classe dirigente política, cooptada, subordinada e até corrompida!
O Maracanã é um raio de 10 km aproximadamente ao seu entorno é, naturalmente nessa lógica, alvo dessa cobiça. No entorno imediato então nem se fala. Ali uma Escola Municipal foi demolida, o Célio de Barros (Athletismo) e o Júlio Delamare (Parque Náutico) vão pro lixo! O Maracanãzinho vai resistir. Sua demolição seria um escárnio muito pesado de enfiar goela abaixo do povo dessa cidade.
Já chega o Maracanã e as suas três grandes reformas ao longo da última década que consumiram centenas de milhões de Reais. Juntas à atual reforma daria para construir uns dois estádios novinhos e "mudernos". Aliás, essas reformas eu não li, eu vi, eu assisti porque aqui vivo. Escolhi viver aqui, gosto dessa cidade e do seu povo, trabalho com ele e para ele.
No entanto, esse povo está sendo manipulado por esses políticos e por essa mídia cooptadora e propagadora dessa lógica perversa que envolve a especulação imobiliária, a apropriação privada de espaços públicos em nome de um discurso modernizador, atrativo e atração de grandes eventos.
Na saúde, na educação, no saneamento, na questão ambiental, na mobilidade urbana, acesso à habitação enfim na qualidade de vida, nós que aqui vivemos, vamos mal, não se iludam com o discurso midiático que tenta mostrar o contrário ou mesmo com o discurso ofical que estampa pseudo melhoras nos indicadores disso ou daquilo. Quem procura um hospital público sabe o que estou falando. Quem vive um dias enchentes, alagamentos e deslizamentos sabe também. Quem trabalha na educação básica e pública como eu consegue perceber, conceber e vivenciar tudo isso na pele.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, é preciso identificá-los com todas as letras, estão vendendo o Rio de Janeiro. Vendem o território, vendem os seus serviços. O Governo do Estado teve a cara-de-pau de implementar um programa de venda das áreas dos seus batalhões da PM. Leblon e centro da cidade foram os primeiro. Lógico, o capital imobiliário e a especulação não estão interessados na área do batalhão da Favela da Maré.
Os mesmos, Estado e Município, arrecadam e prestam péssimos serviços nas áreas básicas de ação e atuação do Estado. De novo: saúde, educação, saneamento (água e esgoto), mobilidade urbana (trens, barcas, metrô e ônibus), habitação urbana. Suas agências reguladoras estão inertes e paralizadas. Transporte público no Rio é caos, do táxi ao metrô!
Viva a Copa e as Olimpíadas, abaixo a Escola, o Museu do Índio, a memória, a dignidade! Vamos virar a cara pro esgoto, pra enchente e pro deslizamento.
Marcos Bassolli

domingo, 20 de janeiro de 2013

Salve São Sebastião do Rio de Janeiro, padroeiro da nossa amada cidade.

 

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Pelas ruas da cidade circulam carros totalmente ilegais.



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A Kombi circulava, toda faceira, pela centro da cidade, cruzando a Avenida Rio Branco. Detalhes na ausência de placa, tampa do motor e o para-choque traseiro amarrado! Totalmente ilegal.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Lixo na cidade

 

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Em todos os lugares encontramos esse tipo triste de exemplo para a cidade. Em plena Praça Tiradentes, recém reformada, encontramos esse entulho. No fundo da foto, outro entulho que já publicamos aqui mesmo no blog. Trata-se da reforma “para breve” do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, obra a cargo do SEBRAE que tem essa placa informando “para breve” há mais de dois anos"!!!!

Tenda esconde o Theatro Municipal

 

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Já está mais do que na hora de repensarmos esse monta-e-desmonta de tendas para eventos na cidade. Agora essa monstruosidade esconde o Theatro Municipal. Isso é feio e não deveria acontecer.

Depois do temporal de ontem à noite.

 

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Choveu muito forte ontem à noite em todas as regiões da cidade. Na Glória e no Parque do Aterro do Flamengo as consequências do temporal eram visíveis.

Salve São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro.

 

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Não sabemos ao certo os motivos mas a imagem do nosso Santo Padroeiro está sendo conduzida pela cidade. Aqui a imagem passa pela Avenida Henrique Valadares, centro da cidade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Chuvas de verão, alagamentos e deslizamento na Cidade do Rio de Janeiro.

A questão das chuvas, deslizamentos e alagamentos na Cidade Maravilhosa de São Jorge, o Guerreiro e de São Sebastião do Rio de Janeiro é fenômeno natural e fato social.

Fenômeno natural porque para a nossa Geografia alagamentos e deslizamentos, após grandes aguaceiros de verão, é algo normal, faz parte da nossa natureza. Deve ser por isso que aqui existiam muitas lagoas, charcos e mangues.

Fato social porque o homem desmontou morros e aterrou as lagoas, os charcos e os mangues, também encaixotou os rios, derrubou as matas, impermeabilizou o solo, fez a cidade crescer, vertical e horizontalmente, de forma avassaladora, sem planejamento e com muito vácuo do "poder público".

Em crônica de 1915, Lima Barreto já alertava para esse descaso que o então Prefeito Pereira Passos, preocupado em embelezar a cidade, descurava “completamente em solucionar esse defeito do nosso Rio”.

Muito tempo e chuva passaram pela Rua do Senado, Praça da Bandeira e outros tantos lugares que continuaram a alagar agora mais ainda já que estão entupidos também pela nossa falta de educação e cidadania com a questão do lixo, reflexo ou ação imediata ao imobilismo imoral das nossas atuais autoridades nessa questão (vide baixada fluminense).

Resta-nos torcer para que São Pedro não arraste os móveis e outras chuvaradas de verão não nos atinja, o que se acontecer será completamente natural.