No Centro da Cidade a Comlurb não passa, não varre e não limpa. A foto é na Avenida Chile na calçada que leva à Catedral Metropolitana da nossa Cidade. Qualquer cidadão que anda pelo centro da nossa Cidade pode constatar o abandono e a sujeira.
vivendo no Rio de Janeiro
Contrastando com a feiura da fachada do Cordão da Bola Preta a Avenida Chile mostra, até na sua iluminação pública de luz branca, que é possível uma Cidade limpa e bonita.
Será que o pessoal da Diretoria do simpático bloco não tem consciência e vontade política para contratar um arquiteto e arrumar a fachada da sua nova sede? Esse monumento ao mal gosto emporcalha a nossa Cidade, justo onde ela mais precisa de atenção e zêlo, o Centro da Cidade. A prefeitura, ah, essa finge nada ver ou será que o nosso prefeito só pensa nas Escolas de Samba do grupo especial?
Frei Beto
Frei Beto
Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom então de manhã você pode brincar e dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada.
Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'
Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.
Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.
Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping Center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.
Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hamburger do Mc Donald...
Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:
- "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !"
Novas habilidades e competências são necessárias para aprender a aprender. Eu sei que nada sei mas sei procurar as respostas.
Nossos alunos da turma 1610 up 2 procuram aprofundar através da internet os seus conhecimentos sobre o trabalho livre e o trabalho compulsório na história do Brasil.
Então é melhor se preparar pois as condições não são nada decentes. Será que os nossos políticos andam de metrô? Deixe a sua resposta e o seus comentários sobre as condições do metrô e dos transportes públicos na nossa cidade.
Turma que vai se formar e concluir uma etapa na longa escalada da escolaridade, fundamental para o mercado de trabalho e para a cidadania. O tema das nossas aulas tem sido a Cidade do Rio de Janeiro, nada melhor do que a internet e as diferentes mídias para aprendermos sobre a nossa Geografia e a História da evolução da nossa cidade.
A internet e os computadores não substituem o trabalho didático-pedagógico com os livros ou outras mídias. Na prática pedagógica, as TfC´s – Tecnologias de Informação e Comunicação agregam as mídias e possibilitam ao Professor o trabalho com a “gestão de sinapses”.
O acesso às TIC´s - Tecnologias de Informação e Comunicação está presente nas aulas dos nossos alunos. Assistir a um dvd, ouvir uma música, acessar a internet ou digitar um texto de sua autoria são práticas que promovem novas habilidades e competências, fundamentais para o processo ensino-aprendizagem, contribuirem para a consolidação da cidadania e aumentarem a autoestima dos nossos alunos.
Na fotografia tirada no dia 11 de abril de 2011 a placa informa as datas para início e término, respectivamente 15/12/2009 e 13/05/2010. A obra está lá caminhando devagar, devagar, devagarinho. Logo alí ao lado, a Praça Tirandentes está numa situação pior: as obras estão paradas, deve ser por isso que a sua placa não diz nada de datas de início ou término das obras.
A Cidade vai precisar de muito “capricho” na condução, escolha e execução das obras e intervenções públicas, associadas ou não a empresários de determinados setores da economia como o ramo de “entretenimento” dos “centros culturais” . A Praça é do povo e para o povo! O medo de privatização dos espaços públicos é uma realidade na paisagem natural e geográfica dessa cidade.