segunda-feira, 9 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Depoimento de ex-aluno
"Era um colégio público em que os professores não faltavam à toa, tudo funcionava a contento. Havia refeitório, lanche, aula de educação física e mestres maravilhosos. E uma modernidade arquitetônica: não tinha escadas, tinha rampas.
D. Maria Inês era uma verdadeira rainha, no porte e na linha dura. Professora de português sisuda, mas de uma cultura incrível, que ela passava como quem não quer nada, para aqueles adolescentes suburbanos de classe média baixa, mas de mente aberta para o novo. Foi assim que entramos no mundo de Eça de Queiroz, Alexandre Herculano, José de Alencar, Machado de Assis e muitos outros.
Nosso livro de cabeceira (ops), de carteira, era o Roteiro Literário do Brasil e Portugal, de Álvaro Lins e Aurélio Buarque de Holanda.
E ela cuidava de jogar em cima da gente, de vez em quando, coisas sofisticadas, quando nos fez encenar uma história de Hans Christian Andersen – “A Sereiazinha”, com música de Debussy –L’aprés-midi d’un Faune” e bonecos confeccionados em papier machê, pelos alunos. A gente ficava uma arara, com ela, por exigir tanto, mas no fim do curso foi a escolhida como paraninfa da turma.
Professor Abelardo emocionava-se quando alguém lia de maneira impecável uma passagem de sua disciplina, História, premiando o leitor com uma nota 10.
Padre Félix era o mestre de Latim e, entre outros ablativos, nos fez conhecer as maravilhosas fábulas de Fedro, a versão romana de “Esopo”.
Havia ainda o Astrogildo, de Ciências; D. Zuleide, de Geografia, D. Maria José Limoges, de Inglês (num final de ano ela me deu um livro com peças de Shakespeare); professor Jair, de Matemática; professor Oswaldo, de Francês, que colocava “La Vie en Rose” pra gente ouvir. E muitos outros tão bons quanto estes citados.
Alunas e Prof. Astrogildo - 1959
O Clovis Monteiro tinha ainda um terreno enorme, cheio de árvores, algum capim, ar fresco circulando e uns flamboyants escandalosamente lindos. Era um colégio ecologicamente correto e a gente não sabia.
Por tudo isso, nossa turma do ginásio, que se formou em 1959, foi privilegiada. Dela saíram professores, jornalista, designers, advogados (defensores públicos), publicitário, escritor, sociólogo, empresários e até um capitão de mar-e-guerra, entre outras profissões dignas.
Naquele tempo, no Clóvis Monteiro, a escola era risonha e franca! "
Missa de Formatura - Turma de 1959
Esse depoimento foi obtido através de uma postagem, em comentários, de uma ex-aluna. O comentário original está num blog que, naturalmente, publicamos abaixo como referência bibliográfica:
http://rioquemoranomar.blogspot.com/2009/09/outros-tempos-de-escolas.html
Agradecemos outras contribuições que ajudem a resgatar a nossa história de qualidade na Educação Pública do Estado do Rio de Janeiro. Prof. Marcos Bassolli
domingo, 1 de maio de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Poluição visual e [des]ordem urbana
A Cinelândia, paisagem cultural da Cidade, não merece esse tipo de tratamento por parte do poder público.
Maketing errado na Cidade do Rio de Janeiro
Poluição visual na Cidade do Rio de Janeiro
A questão da poluição visual é muito importante e na Cidade do Rio de Janeiro ela é ainda mais complexa pois nossa Cidade possui belezas e preciosidades no seu acervo de paisagens culturais e naturais, geográficas portanto.
As ações do Poder Público, notadamente através das manifestações e reclamações dos que aqui vivem e trabalham, direcionam-se quase sempre no sentido da proteção e da coibição da propaganda que impessa o nosso olhar para a paisagem.
Nosso Governador e Prefeito, atentos à essa questão da poluição visual, estão deixando escapar do controle certas aberrações como a da foto. O que você acha dessa questão da poluição visual na nossa Cidade? Você tem algum depoimento sobre essa questão? Você conhece outros tipos de poluição na nossa Cidade e no mundo? E no Japão, qual é o tipo de poluição que mais vem preocupando a sua sociedade?
Sede do antigo DOPS
Rua do Lavradio com Avenida Henrique Valadares, Centro da Cidade, local do temido DOPS – Departamento de Ordem Política e Social. A placa diz que será um Museu da Pólícia Civil – será que não podia ser um Museu da HIstória Política do nosso país. O que a Polícia Civil tem pra mostrar num Museu? Por que um prédio tão importante na nossa história está no estado em que se encontra? Com as respostas: o Prefeito e o Governador.
Lixo no Centro da Cidade
Avenida Chile–Centro do Rio
Contrastando com a feiura da fachada do Cordão da Bola Preta a Avenida Chile mostra, até na sua iluminação pública de luz branca, que é possível uma Cidade limpa e bonita.
Cordão da Bola Preta - vexame
Será que o pessoal da Diretoria do simpático bloco não tem consciência e vontade política para contratar um arquiteto e arrumar a fachada da sua nova sede? Esse monumento ao mal gosto emporcalha a nossa Cidade, justo onde ela mais precisa de atenção e zêlo, o Centro da Cidade. A prefeitura, ah, essa finge nada ver ou será que o nosso prefeito só pensa nas Escolas de Samba do grupo especial?