domingo, 12 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Professores do Estado do Rio de Janeiro entram em GREVE
Povo Fluminense,
Os Bombeiros do Rio de Janeiro, profissionais trabalhadores, ordeiros e competentes, em respeito à população que sempre defenderam, por vezes com o sacrifício da própria vida, vem a público esclarecer o que tem ocorrido na Corporação e no Governo do Estado e o que levou companheiros e seus familiares a desafiarem os desmandos do Comandante Geral Cel Pedro Marco e do Governador Sérgio Cabral.
Como sabemos, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro é uma corporação voltada para a preservação de vidas e proteção de Bens da população do Estado do Rio de Janeiro.
Ao longo da sua existência, o CBMERJ sempre se pautou pela hierarquia e disciplina e também pela credibilidade de seus serviços, estando ao lado da população Fluminense em todas as suas aflições e enfrentando com bravura as calamidades naturais que atingem o Estado. São inúmeras as vidas salvas e os bens preservados pelos profissionais do Corpo de Bombeiros, que a população chama carinhosamente de Heróis. Ao nos formarmos, juramos defender a população com o Sacrifício da nossa própria vida e assim temos feito ao longo desses 155 anos de existência.
A Corporação recolhe cadáveres, combate os mosquitos da dengue, atua nas UPAS, guarnece o sambódromo no carnaval e atua no Rock in Rio (sem remuneração extra, embora o evento seja cobrado ao público), além de exercer as suas funções de salvamentos e combate à incêndio, recebendo um dos PIORES SALÁRIOS pagos pela categoria no Brasil (tabela ao Final).
O reequipamento da Corporação não é mérito do Governador, mas sim da população do Estado do Rio de Janeiro que paga a taxa de incêndio e que, ainda assim, não sabe que os recursos não são totalmente destinados à Corporação.
A Ira do Sr. Sérgio Cabral, com os Bombeiros, vem de 2009, quando foi vaiado pela Corporação durante o lançamento da Campanha “Cultura Antidengue” no ginásio do Maracanãzinho e desde então tem discriminado os Bombeiros militares, sejam nas gratificações (usando seu poder de discricionariedade) seja nas condições de trabalho (vocês viram alguma homenagem aos heróis que morreram na calamidade da Região Serrana?)
Agora, a população do Estado do Rio de Janeiro, assiste a sua Corporação de heróis ser aviltada e achincalhada pelas atitudes ditatoriais do Governador Sérgio Cabral que culminou com os manifestantes adentrando o Quartel Central da Corporação, no ultimo dia 03, para serem ouvidos pelo seu Comandante Geral, que omisso, serviu de “pau mandado” do governador Sérgio Cabral e ignorou os clamores de sua Tropa, nem comparecendo ao local.
O Governador Sérgio Cabral, adotando os melhores recursos da DITADURA, mandou o BOPE invadir com tiros e bombas o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, ferindo militares honestos, mulheres e crianças indefesas. Atitude inadmissível em um Estado democrático de Direito!
Porque o Comandante Geral do CBMERJ, Cel Pedro Marco, não tomou as medidas necessárias para a retirada de seus militares do pátio do Quartel Central? Estavam todos desarmados e com seus familiares. Não era necessário o uso da força e sim do diálogo. Os Bombeiros são pacíficos por natureza.
O Governador nunca gostou da Corporação. Nomeou para Secretário o Ex médico do CBMERJ Sérgio Côrtes, um homem que deixou a Corporação por não concordar com os baixos salários e a carga de trabalho excessiva e agora nada faz para ajudar a Corporação, apenas integra os desmandos administrativos e superfaturados do Governo do Estado na área da saúde.
Assistimos perplexos ao Comandante Geral da PMERJ usurpar o Comando do CBMERJ e se dirigir, dentro do quartel dos Bombeiros, à tropa de profissionais honestos como se bandidos fossem.
Nossos militares foram presos e conduzidos aos quartéis da PMERJ como criminosos apenas por reivindicar dignidade profissional!
Se nossos companheiros erraram ao ADENTRAR a SUA SEGUNDA MORADA, o Governador foi CRIMINOSO e DITATORIAL ao ordenar a invasão do Quartel Central dos Bombeiros pelo BOPE com uso de FORÇA, TIROS E BOMBAS, como se ali fosse uma antro de criminosos e não de profissionais que arriscam a sua vida pela população, CAUSANDO FERIMENTO EM MULHERES E CRIANÇAS e obrigando a nossos companheiros ao confronto.
AJUDEM AQUELES QUE SEMPRE O SOCORRERAM!!!
NUNCA DEIXAMOS DE ATENDER E SOCORRER A POPULAÇÃO!
MOSTRE A SUA INDIGNAÇÃO POR ESSE ATO VIOLENTO E DITATORIAL DO GOVERNADOR SERGIO CABRAL!!!
MOSTRE O SEU APOIO AOS BOMBEIROS!
terça-feira, 7 de junho de 2011
GEOGRAFIA
Na vastidão dos oceanos
O azul intenso
No silencio dos desertos
O branco imenso
No segredo das florestas
O verde vivo
Na cultura da cidade
O criativo
Um cenário de mistérios
Montanhas e mais montanhas...
Cores, matérias e formas estranhas...
Eis a Geografia
Sensivelmente bela
Diversificada
Milhões de vezes representada
Desenhada
Fotografada
Numa tela, pintada
Desde o simples casario
De um povoado esquecido
Até as rosas de um parque
Ricamente florescido
Tudo passa pela mente
Do poeta, professor
Filósofo, escritor
A fauna, a flora, a paisagem
De cada lugar,
De cada recanto,
Se transforma em poesia, estudo
Enlevo, encanto...
Tudo se vê
Com olhar faminto de paz,
Consolo e prazer.
Tudo sentimos e admiramos
Mas será que amamos?
Sim, amamos!
Amamos a paz dos lagos
A beleza das ondas
Dunas de areia
E marés cheias
Queremos tocar e conhecer
Amamos a superfície bela
Tão bela quanto limpa
Tão limpa quanto pura
E o coração humano
Se delicia
Com a beleza sem igual,
Pura, limpa, original
Da Geografia.
SARA MUNARETO
Estudante do CREJA – Centro Municipal de Referência de Educação de Jovens e Adultos
domingo, 5 de junho de 2011
Obras na Praça Tiradentes
Choque de ordem? Para todos?
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Trânsito na Cidade
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Educação Pública no Rio de Janeiro e no Brasil
A defasagem idade/série cursada é apenas uma das questões estruturais que assolam a qualidade na Educação Pública do Estado e do Município do Rio de Janeiro.
Na Rede Municipal essa defasagem foi empurrada pra frente através de várias mudanças no processo de avaliação dos alunos que culminou na famigerada e repudiada "aprovação automática", mecanismo nefasto que a atual gestão disse que revogou mas que na prática ainda está bem longe de ser equacionada.
A Rede Estadual, que recebeu os alunos da Rede Municipal, não teve outra alternativa (já que as condições de trabalho, a despeito do aporte de recursos tecnológicos ter ocorrido, serem as piores possíveis - salvo algumas exceções, notadamente no interior do Estado) que "reter" esses alunos ao longo do curso do Ensino Médio regular (três anos). Alguns alunos chegavam no primeiro ano sem saber que deveriam fazer prova. Não sabiam ler enunciados e não tinham o hábito para a realização de exames e testes. Acreditem, pois trabalho nessas redes há mais de 20 anos (em sala de aula).
Recentemente o vídeo da Professora Amanda (Rio Grande do Norte) ganhou espaço na mídia porque foi postado no Youtube. Aí está um belo exemplo de como as Redes Sociais poderão fazer a diferença para interferirmos na pauta da grande mídia. A educação pública no Rio de Janeiro vai muito mal. Enquanto a questão salarial não for devidamente valorizada e essa valorização se traduzir em recomposição salarial urgente ainda teremos que conviver com esses indicadores absurdos de baixa qualidade. Não se faz educação pública de qualidade sem valorizar o Professor. Não se valoriza, profissionalmente, ninguem sem um salário digno e atrativo.
O Governador, em segundo mandato, e o Prefeito da riquíssima Cidade da Copa e das Olimpíadas, fingem que não sabem disso e tentam fazer omelete sem quebrar os ovos. Enganam a população e os Professores(as) com falsas promessas travestidas de gratificações por desempenho que, além de injustas e inócuas, são migalhas nomeadas de 14 ou 15 (rs rs rs) salários. Uma lástima, um descaso com Profissionais que estão levando a Educação "nas costas", no peito e na dedicação.
Por que será que a Educação Pública no Estado e na Cidade do Rio de Janeiro vão tão mal? Será que não há ligação entre as duas redes? Vejam os dados do IBGE para a população da Região Metropolitana do Rio e vocês poderão perceber o "peso" da Rede Municipal nos indicadores da Educação desse Estado.
Para acrescentar um pitaco a mais na questão salarial, um ponto pouco falado é o do Plano de Carreira ou Plano de Cargos e Salários. A rede municipal (Cidade do Rio de Janeiro) tem um dos PCS mais extorsivos do Brasil. Talvez o pior de todos (não conheço os PCS de outras redes). Aqui, são apenas três níveis e um Professor com vinte anos de carreira ganha um pouco mais do que um iniciante e nunca mais muda de patamar até a sua aposentadoria. Mais uma herança maldita do Cesár Maia que o atual Prefeito apoiou e que agora ainda tem a covardia de propor o fim da paridade entre ativos e inativos (proposta enviada à nossa Câmara de Vereadores que acaba de comprar e devolver dezenas de carros super top de linha para os seus vereadores tão carentes de recursos financeiros). Interessante que esses carros nem fabricados no Estado do Rio de Janeiro eram. Ou seja, nossos vereadores não entendem nada de economia ou não estão preocupados com a geração de emprego e renda no nosso Estado - Cidade.
A nossa Assembléia Legislativa (Professores Estaduais) conseguiu então aprovar a apresentação de dados da Educação Fluminense por parte do Governo do Estado. Céus, até parece que eles estão muito interessados em resolver a nossa questão salarial. Não, não estão nada preocupados com isso. Semana passada realizamos mais uma paralização com audiência com o Governo do Estado intermediada por integrantes da Casa Legislativa. O Governo apresentou a sua proposta: NÃO TEM PROPOSTA DE REAJUSTE SALARIAL PARA A CATEGORIA. Lembrem-se: é uma continuidade do Governo anterior. Como não tem proposta? Nos últimos vinte anos tivemos mais de vinte Secretários de Educação no Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Na Rede Municipal estamos na expectativa da informação referente ao único dígito do nosso reajuste salarial. Como sempre aquém da inflação e muito distante de qualquer projeto sério de valorização do Professore dentro uma política séria de promoção ou resgate da qualidade na Educação Pública.
Tudo isso no Estado e na Cidade do Rio de Janeiro, "purgatório da beleza e do caos do Brasil".
Saudações,
Prof. Marcos Bassolli