Situações que acontecem pela cidade e que marcam esse início de verão. Bolinhas de sabão e goiabas fresquinhas nas ruas do centro da cidade.
vivendo no Rio de Janeiro
Situações que acontecem pela cidade e que marcam esse início de verão. Bolinhas de sabão e goiabas fresquinhas nas ruas do centro da cidade.
Em voo da Gol, chegando ao Rio de avião vindo de São Paulo podemos ver a Restinga da Marambaia e perceber o assoreamento da Baía de Sepetiba, limite oeste da Cidade do Rio de Janeiro. Ao fundo o oceano Atlântico.
Sei não, parece que teria sido melhor e mais barato ter jogado tudo ao chão e feito um novo e moderno estádio.
Visual privilegiado do Maraca em obras, em primeiro plano a Quinta da Boa Vista, um dos mais populares parques da Cidade Maravilhosa. Ao fundo o maciço da tijuca com o Pico da Tijuca e a Pedra da Gávea. Cidade Maravilhosa, colírio aos olhos de quem aqui chega de avião.
Quem chega à Cidade de avião pode observar o Estádio Olímpico João Havelange – Stadium Rio, conhecido por Engenhão. Casa do glorioso Botafogo. Ao lado da Linha Amarela e ao fundo a Barra da Tijuca.
Realmente não dá para passar em branco e não falar. A recém reformada Praça Tirandentes, centro da Cidade Maravilhosa, ostenta todas as formas de desleixo e erros primários em termos de obras públicas. Qualquer chuvinha, não estamos falando das pancadas de verão que certamente virão, deixa esse tipo de situação tanto na área interna da praça quanto nas vias ao seu redor. Pior ainda é que as poças se concentram nos acessos para os deficientes. Será que não houve supervisão da engenharia e da arquitetura? Será que não há fiscalização posterior à conclusão das obras? Será que o Ministério Público e a Câmara dos Vereadores não fiscalizam essas aberrações com o uso do dinheiro dos nossos impostos?
A sensação que temos é que não há fiscalização, zelo ou qualquer tipo de planejamento nas intervenções que a prefeitura vem fazendo na cidade, notadamente na área central. Na Lapa e na Praça Tiradentes, duas áreas que estão recebendo inúmeras obras e alterações, a ausência de qualidade é algo que agride até os mais desapercebidos dos cidadãos. Vejam os detalhes desta foto: o bueiro ficou em cima da calçada e o caimento para as águas da chuva inexiste. Querem mais? Passem a observar ao longo da Avenida Men de Sá, Rua Ubaldino do Amaral e em toda a Praça Tiradentes, uma lástima!
O Estado, representado pelos governos do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro, bancou a manifestação em defesa dos royalties do petróleo. O povo, mesmo sem saber direito o que isso tudo significa, até que compareceu e deu legitimidade ao movimento. Os artistas, sempre alguns mesmos de sempre, também foram lá e deram o seu apoio.
A questão que não quer calar é porque esse mesmo grupo de artistas, governos e população não prestigia e dá a mesma força quando se trata de movimentos legítimos em defesa da qualidade de vida e da cidadania no nosso Estado e Cidade.
Vai o Professor, o Médico ou o Bombeiro fazer esse tipo de movimento e a adesão e o apoio inexistem.
Vai o movimento contra a corrupção promover alguma manifestação e nada de apoio.
Afinal, onde estão sendo aplicados o montante do dinheiro que é recebido pelo Estado e pela Cidade do Rio de Janeiro relativos aos royalties do petróleo?
Promovido pelo Sistema Firjan, o evento mostrou a força das TIC´s – Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação, na formação e na qualificação da mão-de-obra.
Nossos alunos Misael de Oliveira Freire e Victor Hugo Ramos Celestino, turma 1020, participam da primeira aula da oficina de Rádio Escolar. A oficina está organizada em três encontros. Módulo introdutório, módulo “Audacity” e módulo produção e gravação de programa para a nossa rádio RPCM. Você está interessado em fazer a oficina? É muito simples, procure o laboratório de informática ou deixe o seu comentário informando o seu nome e a sua turma que nós entraremos em contato com você.
Publicado po mbassolli@prof.educacao.rj.gov.br – Prof. Marcos Bassolli
Nosso pressuposto, fundado na nossa vivência, é de que a percepção da realidade e o conhecimento apresentam-se fragmentados na Escola nos seus diferentes conteúdos e disciplinas. Ao mesmo tempo em que reconhecemos que o avanço do conhecimento é vital para o aumento da produção [e da mais-valia], acreditamos que o acesso às TIC´s - Tecnologias de Informação e Comunicação pode significar uma mudança no nosso aparato de percepção e concepção[1] da realidade e apontar para uma mudança nas práticas rotineiras e nos hábitos e atitudes dos professores-educadores e dos alunos. “O conhecimento não é fragmentado, é interdependente, interligado, intersensorial. Conhecer significa compreender todas as dimensões da realidade, captar e expressar essa totalidade de forma cada vez mais ampla e integral. Conhecemos mais e melhor conectando, juntando, relacionando, acessando o nosso objeto de todos os pontos de vista, por todos os caminhos, integrando-os da forma mais rica possível.
Na década de 1980, a UNESCO formulou uma dupla concepção para o conceito de tecnologia educacional avançando ainda mais no seu entendimento: primeiro ela seria concebida como o uso para fins educativos dos meios originados da revolução das comunicações, englobando meios audiovisuais, TV, computadores e outros tipos de hard e software. A outra concepção, mais abrangente, considera o modo sistemático de perceber, conceber e vivenciar o conjunto de processos de ensino aprendizagem como a base da Tecnologia Educacional que se propõe a usar os recursos técnicos e humanos para uma maior eficiência.
As tecnologias educacionais avançam inseridas agora nas TIC’s onde passam a contar com dispositivos projetados para armazenar, processar e transmitir, de modo flexível e não linear, uma grande quantidade de informações, sons e imagens. Nesse momento, é importante [re] afirmar que os meios em si não constituem toda a tecnologia educacional. Nem mesmo o termo tecnologia educacional é consenso, muitos preferem o termo tecnologias na educação.
Para além dos termos, mais do que consumir criticamente as mídias, podemos produzir as mídias. Até que ponto o “saber fazer” um jornal, quais são suas partes e como se faz sua diagramação pode interferir na nossa absorção das notícias cotidianas? Queremos investigar como essa e outras tarefas como construir um blog, se conectar na Internet, manter um e-mail e estudar nesse ambiente pode inserir a educação [a Escola Pública] na rede de comunicação e informação da sociedade atual.
Acreditamos e queremos investigar também como podem auxiliar na consolidação e constituição do conhecimento, promover mudanças de hábitos e atitudes e também como essa inclusão digital possibilita a inclusão e expansão digital da Escola Pública, como um objeto – fixo do espaço, ligada à rede de comunicação e informação.
Para Santos, o espaço é um conjunto indissociável entre fluxos e fixos, nessa direção, acreditamos que a Escola Pública é um ponto, um fixo[i] – como objeto no território, que pode ser um importante elo nas relações de fluxo de informação e comunicação na sociedade atual.
Ao se tornar um nó na rede, através da sua inclusão digital, a Escola Pública pode envolver não somente os seus alunos, funcionários, Professores e também os pais, mães, irmãos, tias e quase toda a sua comunidade. Nesse sentido, ela é muito importante para ampliação do percentual de universalização da inclusão digital e dos seus desdobramentos, que já são notados, tanto no espaço e no tempo [cotidiano], quanto no mercado do [novo] mundo do trabalho.
Concomitantemente, “nos dias de hoje, é inegável a importância da discussão sobre as tecnologias de informação e comunicação e seus impactos sobre os processos de constituição de conhecimentos, valores e atitudes. Nesse contexto, a escola necessita (re)pensar o seu papel na sociedade, buscando (re)significar as práticas pedagógicas cotidianas, à luz de novos paradigmas” [i] Os professores e a comunidade escolar estão diante de um novo desafio. Vivemos as adversidades decorrentes de fatores estruturais e de gestão do t&e (Tempo e Espaço) que muitas vezes são as pedras no nosso caminhar.
Por isso, vivenciamos as tic´s na educação num sentido mais abrangente, isto é, inseridas numa metodologia com fins específicos que utiliza os objetos do meio técnico-científico-informacional, é articulada com o projeto político pedagógico e adequada às práticas pedagógicas dos professores. A tecnologia educacional é um meio para o objetivo final que é uma educação de qualidade e inclusiva. A escola é o melhor lugar do mundo! O que precisamos fazer para que isso realmente aconteça?
O Professor deve conhecer as tecnologias e as possibilidades do seu uso no processo pedagógico, buscando os seu objetivos, a tecnologia como meio.
A perspectiva de tecnologia educacional que se quer valorizar favorece um processo que conduz à reflexão do homem sobre a sua realidade. Nesse sentido, é também trabalho do Professor promover a reflexão constante do estudante sobre a sua inserção na sociedade, seu lugar no mundo, desde a sua comunidade, o seu lugar de vida, ampliando seu conhecimento e consciência crítica para se situar no mundo.
[i] Multieducação. Temas em debate. Mídia e Educação. SME. Pág. 5.
[i] A referência é a Milton Santos, aos fixos e fluxos e formam um lugar, em “A natureza do espaço” 3ª edição, Hucitec, 1999.
[1] Radicalmente inspirado “A produção do espaço” de H. Lefebvre
Alunas Ellen e Ana Catarina participam da oficina de rádio.
Quer participar da oficina? São apenas 4 aulas.
Turmas em andamento: Turma 1: quintas-feiras à noite. Turma 2: teças-feiras à noite.
Publicado por mbassolli@prof.educacao.rj.gov.br – Prof. Marcos Bassolli