sexta-feira, 12 de junho de 2009
Banda larga ou banda lerda!
Uma questão crucial na ampliação do uso das Novas TIC´s - Tecnologias de Informação e Comunicação é a velocidade e a capacidade de transmissão de dados.
Não só percebemos como também vivenciamos um aumento significativo na velocidade e capacidade de transmissão de dados através da internet.
As diferentes mídias, de uma maneira geral, se beneficiaram muito desse avanço e o desenvolvimento de celulares cada vez mais "multimídias" é um bom exemplo dessa situação.
A disponbilidade de acesso a diferentes mídias na rede torna, hoje em dia, cada vez mais difícil usar, de forma qualitativa e ampla, a internet sem uma conexão banda larga.
O Brasil é um dos países que mais registram acesso à internet e o computador chega cada vez mais ao alcance dos brasileiros.
No entanto, existe um gargalo na oferta de conexões por banda larga que vem incomodando muitos internautas que utilizam a rede www pelas mais diferentes motivações. A ampliação da oferta da rede 3G é um bom indicador desse fato.
O que ocorre é que a oferta de conexões por parte da rede de telefonia fixa é extremamente tímida e carente de ações mais contundentes no respeito aos cidadãos-consumidores desse serviço.
Alguns bairros da Cidade do Rio de Janeiro esperam pela solução desse problema há muitos anos. Não se quer nada "de graça", pelo contrário, paga-se e muito pelo serviço mas mesmo assim existe sempre aquela velha desculpa da "indisponbilidade técnica" e que "estamos aguardando a ampliação da rede" e por aí vai.
Pior ainda é quando a empresa prestadora do serviço avisa o assinante da linha que aquela conexão banda larga que ele estava esperando finalmente chegou.
O cidadão-consumidor faz a assinatura do serviço de banda larga, que não é barata, e constata, depois de alguns meses, que o serviço começa a ficar instável e que a velocidade de conexão não é mais aquela contratada e efetivamente oferecida nos primeiros meses do contrato. Começam a ocorrer falhas na conexão e os aborrecimentos ocasionados com a necessidade de constantes contatos com o suporte técnico e o setor de contas da empresa.
Haja papel para anotar os inúmeros números dos protocolos de registros das reclamações. Haja paciência para fazer alguns testes que são uma verdadeira enrolação com o cidadão-consumidor. Tira o cabo, liga e desliga o modem e por aí vai.
Mas o pior ainda é constatar que o canal de protocolo de registro de reclamação da ANATEL, antes eficiente, porque claro e didático era, tornou-se um labirinto que parece que foi feito para nunca se chegar ao seu fim.
Será que é por isso que o número de registros de reclamações contra as operadoras de telefonia despencou nas estatísticas da ANATEL?
Você está satisfeito com o seu serviço de acesso à internet?
Você tem acesso à uma conexão banda larga?
Você consegue protocolar uma reclamação na ANATEL?
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