domingo, 5 de junho de 2011

Obras na Praça Tiradentes

Além de se arrastarem como passos de formiga, as obras da Praça Tirandentes obrigam os pedestres a dividirem a rua com os automóveis e coletivos. A placa informativa dos serviços e prazos da obra já nem existe mais. Também não continha informações relevantes para o Cidadão que aqui vive como já havíamos publica anteriomente no blog. Será que as obras contemplam o que não está acima do solo como a drenagem das águas pluviais? Vamos esperar pra ver já que essa informação não existe.
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Choque de ordem? Para todos?

Até quando vamos viver nessa cidade onde as nossas "autoridades" não dão bons exemplos. Taxistas e cidadãos comuns têm seus carros rebocados por estacionarem em lugares públicos que foram loteados para órgãos públicos. A Rua da Relação, esquina com a Av. Gomes Freire, centro da Cidade do Rio de Janeiro, é um lugar onde a Secretaria de Polícia Civil faz o que quer e o que bem entende em termos de irregularidades no estacionamento das suas viaturas e dos carros dos seus funcionários. A foto está aí pra quem ainda tem alguma dúvida desses fatos e privilégios.
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Trânsito na Cidade

Se a Prefeitura e o Estado desejarem melhorar o fluxo de veículos no Centro da Cidade do Rio de Janeiro devem não permitir o estacionamento irregular dos carros oficiais ao longo das nossas vias pública. Ou a LEI não é igual para todos?
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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Educação Pública no Rio de Janeiro e no Brasil


Saudações Geográficas aqui da Cidade Maravilhosa de São Jorge, O Guerreiro e de São Sebastião do Rio de Janeiro,
A defasagem idade/série cursada é apenas uma das questões estruturais que assolam a qualidade na Educação Pública do Estado e do Município do Rio de Janeiro.
Na Rede Municipal essa defasagem foi empurrada pra frente através de várias mudanças no processo de avaliação dos alunos que culminou na famigerada e repudiada "aprovação automática", mecanismo nefasto que a atual gestão disse que revogou mas que na prática ainda está bem longe de ser equacionada.
A Rede Estadual, que recebeu os alunos da Rede Municipal, não teve outra alternativa (já que as condições de trabalho, a despeito do aporte de recursos tecnológicos ter ocorrido, serem as piores possíveis - salvo algumas exceções, notadamente no interior do Estado) que "reter" esses alunos ao longo do curso do Ensino Médio regular (três anos). Alguns alunos chegavam no primeiro ano sem saber que deveriam fazer prova. Não sabiam ler enunciados e não tinham o hábito para a realização de exames e testes. Acreditem, pois trabalho nessas redes há mais de 20 anos (em sala de aula).
Recentemente o vídeo da Professora Amanda (Rio Grande do Norte) ganhou espaço na mídia porque foi postado no Youtube. Aí está um belo exemplo de como as Redes Sociais poderão fazer a diferença para interferirmos na pauta da grande mídia. A educação pública no Rio de Janeiro vai muito mal. Enquanto a questão salarial não for devidamente valorizada e essa valorização se traduzir em recomposição salarial urgente ainda teremos que conviver com esses indicadores absurdos de baixa qualidade. Não se faz educação pública de qualidade sem valorizar o Professor. Não se valoriza, profissionalmente, ninguem sem um salário digno e atrativo.
O Governador, em segundo mandato, e o Prefeito da riquíssima Cidade da Copa e das Olimpíadas, fingem que não sabem disso e tentam fazer omelete sem quebrar os ovos. Enganam a população e os Professores(as) com falsas promessas travestidas de gratificações por desempenho que, além de injustas e inócuas, são migalhas nomeadas de 14 ou 15 (rs rs rs) salários. Uma lástima, um descaso com Profissionais que estão levando a Educação "nas costas", no peito e na dedicação.
Por que será que a Educação Pública no Estado e na Cidade do Rio de Janeiro vão tão mal? Será que não há ligação entre as duas redes? Vejam os dados do IBGE para a população da Região Metropolitana do Rio e vocês poderão perceber o "peso" da Rede Municipal nos indicadores da Educação desse Estado.
Para acrescentar um pitaco a mais na questão salarial, um ponto pouco falado é o do Plano de Carreira ou Plano de Cargos e Salários. A rede municipal (Cidade do Rio de Janeiro) tem um dos PCS mais extorsivos do Brasil. Talvez o pior de todos (não conheço os PCS de outras redes). Aqui, são apenas três níveis e um Professor com vinte anos de carreira ganha um pouco mais do que um iniciante e nunca mais muda de patamar até a sua aposentadoria. Mais uma herança maldita do Cesár Maia que o atual Prefeito apoiou e que agora ainda tem a covardia de propor o fim da paridade entre ativos e inativos (proposta enviada à nossa Câmara de Vereadores que acaba de comprar e devolver dezenas de carros super top de linha para os seus vereadores tão carentes de recursos financeiros). Interessante que esses carros nem fabricados no Estado do Rio de Janeiro eram. Ou seja, nossos vereadores não entendem nada de economia ou não estão preocupados com a geração de emprego e renda no nosso Estado - Cidade.
A nossa Assembléia Legislativa (Professores Estaduais) conseguiu então aprovar a apresentação de dados da Educação Fluminense por parte do Governo do Estado. Céus, até parece que eles estão muito interessados em resolver a nossa questão salarial. Não, não estão nada preocupados com isso. Semana passada realizamos mais uma paralização com audiência com o Governo do Estado intermediada por integrantes da Casa Legislativa. O Governo apresentou a sua proposta: NÃO TEM PROPOSTA DE REAJUSTE SALARIAL PARA A CATEGORIA. Lembrem-se: é uma continuidade do Governo anterior. Como não tem proposta? Nos últimos vinte anos tivemos mais de vinte Secretários de Educação no Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Na Rede Municipal estamos na expectativa da informação referente ao único dígito do nosso reajuste salarial. Como sempre aquém da inflação e muito distante de qualquer projeto sério de valorização do Professore dentro uma política séria de promoção ou resgate da qualidade na Educação Pública.
Tudo isso no Estado e na Cidade do Rio de Janeiro, "purgatório da beleza e do caos do Brasil".
Saudações,
Prof. Marcos Bassolli

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fernando Pessoa no Centro Cultural dos Correios

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Fernando Pessoa no Centro Cultural dos Correios

Um delírio para os sentidos a exposição em cartaz no Centro Cultural dos Correios. Somente até domingo 22 de maio.
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Fernando Pessoa no Centro Cultural dos Correios

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Fernado Pessoa no Centro Cultural dos Correios

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Fernando Pessoa - Poema em linha reta.

Imperdível, impecável e aprazível. Assim é a exposição "Fernando Pessoa, plural como o universo" em cartaz, somente até domingo 22 de maio, no Centro Cultura dos Correios.
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Esse vídeo diz tudo sobre a situação da Educação Pública no Brasil

O depoimento da Professora é totalmente pertinente e relevante para com a situação da Educação Pública no Rio de Janeiro - Rede Estadual e Municipal

terça-feira, 17 de maio de 2011

Política Educacional–Campanha Salarial

Tentei enviar, através do link “Fale com o seu deputado”, essa carta ao Deputados Comte Bitencourt, Andréa Busatto, Marcelo Freixo e André Correa. O link não está funcionando. Por que será? Congestionado?


Sou Professor do Estado há mais de 25 anos! Não vejo reajuste no meu salário há muito tempo. Não creio que essa informação tão preciosa seja do desconhecimento do Senhor e dos seus pares nessa casa legislativa.
Não propor reajuste salarial para uma categoria como a nossa, pilar básico para a construção de uma Educação Pública no Estado do Rio de Janeiro, é um escárnio e um deboche por parte do Governo do Estado.
Essa casa legislativa precisa e tem o dever de garantir, através da sua intermediação política, que o governo do estado (note que usei minúsculas)comece a investir na valorização-recomposição salarial do material humano da Secretaria de Educação, a começar pelos seus quadros escolares: professores e funcionários, já que para os diretores o reajuste acaba de ser concedido e é de 100% CEM POR CENTO.
Não se faz educação pública de qualidade sem esse primeiro e decisivo passo. Tereza Porto, ex-secretária, investiu em equipamentos e tecnologia. O atual secretário, Wilson Rizolia, começa investindo em gestão e procedimentos administrativos quando deveria começar a investir no HUMANO - no PESSOAL - no SERVIDOR.
Isso é o que esperamos, isso é o que desejamos, isso é o que a  EDUCAÇÃO PÚBLICA desse Estado da Federação (um dos últimos colocados no IDEB) NECESSITA EM TERMOS DE INÍCIO DE UMA POLÍTICA EDUCACIONAL séria e comprometida com a construção de uma Educação Pública de Qualidade no Estado do Rio de Janeiro.
Por favor, Senhor Deputado, não nos obrigue a pedir o que pode ser ofertado e, acima de tudo, é o nosso direito.
Professor Marcos Aurélio Bassolli Alves
C.E. Professor Clóvis Monteiro
www.cepcm.blogspot.com  

terça-feira, 10 de maio de 2011

Povos Pré-colombianos na Cidade

Esse grupo de músicos, em trajes indígenas, se apresenta com músicas andinas para o público do centro da Cidade nos arredores do SAARA.
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O exemplo NÃO vem de cima

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O exemplo tem que vir de cima.

Não adianta choque de ordem factóide quando o péssimo exemplo vem de cima. Na rua da Relação, Centro da Cidade, nos arredores da Secretaria de Estado de Polícia Civil, os carros "oficiais" fazem todas as bandalhas possíveis. A GM nunca fez nada! Agora, se você, cidadão comum, estacionar o seu carro em local decente e no final de semana a GM vem logo pra rebocar o seu carro!
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segunda-feira, 9 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Depoimento de ex-aluno

"Era um colégio público em que os professores não faltavam à toa, tudo funcionava a contento. Havia refeitório, lanche, aula de educação física e mestres maravilhosos. E uma modernidade arquitetônica: não tinha escadas, tinha rampas.

D. Maria Inês era uma verdadeira rainha, no porte e na linha dura. Professora de português sisuda, mas de uma cultura incrível, que ela passava como quem não quer nada, para aqueles adolescentes suburbanos de classe média baixa, mas de mente aberta para o novo. Foi assim que entramos no mundo de Eça de Queiroz, Alexandre Herculano, José de Alencar, Machado de Assis e muitos outros.

Nosso livro de cabeceira (ops), de carteira, era o Roteiro Literário do Brasil e Portugal, de Álvaro Lins e Aurélio Buarque de Holanda.
E ela cuidava de jogar em cima da gente, de vez em quando, coisas sofisticadas, quando nos fez encenar uma história de Hans Christian Andersen – “A Sereiazinha”, com música de Debussy –L’aprés-midi d’un Faune” e bonecos confeccionados em papier machê, pelos alunos. A gente ficava uma arara, com ela, por exigir tanto, mas no fim do curso foi a escolhida como paraninfa da turma.
Professor Abelardo emocionava-se quando alguém lia de maneira impecável uma passagem de sua disciplina, História, premiando o leitor com uma nota 10.
Padre Félix era o mestre de Latim e, entre outros ablativos, nos fez conhecer as maravilhosas fábulas de Fedro, a versão romana de “Esopo”.
Havia ainda o Astrogildo, de Ciências; D. Zuleide, de Geografia, D. Maria José Limoges, de Inglês (num final de ano ela me deu um livro com peças de Shakespeare); professor Jair, de Matemática; professor Oswaldo, de Francês, que colocava “La Vie en Rose” pra gente ouvir. E muitos outros tão bons quanto estes citados.

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Alunas e Prof. Astrogildo - 1959


O Clovis Monteiro tinha ainda um terreno enorme, cheio de árvores, algum capim, ar fresco circulando e uns flamboyants escandalosamente lindos. Era um colégio ecologicamente correto e a gente não sabia.
Por tudo isso, nossa turma do ginásio, que se formou em 1959, foi privilegiada. Dela saíram professores, jornalista, designers, advogados (defensores públicos), publicitário, escritor, sociólogo, empresários e até um capitão de mar-e-guerra, entre outras profissões dignas.

Naquele tempo, no Clóvis Monteiro, a escola era risonha e franca! "

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Missa de Formatura - Turma de 1959

Esse depoimento foi obtido através de uma postagem, em comentários, de uma ex-aluna. O comentário original está num blog que, naturalmente, publicamos abaixo como referência bibliográfica:

http://rioquemoranomar.blogspot.com/2009/09/outros-tempos-de-escolas.html 

Agradecemos outras contribuições que ajudem a resgatar a nossa história de qualidade na Educação Pública do Estado do Rio de Janeiro. Prof. Marcos Bassolli

quinta-feira, 28 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Poluição visual e [des]ordem urbana

 

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A Cinelândia, paisagem cultural da Cidade, não merece esse tipo de tratamento por parte do poder público.

Maketing errado na Cidade do Rio de Janeiro

 

P1020197 A galera que pensa o marketing há de concordar que esse tipo de projeto, no local onde se encontra, é grotesco. Poluição visual patrocidana pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro. Nosso Governador tá deixando passar ou não está sendo bem assessorado?

Poluição visual na Cidade do Rio de Janeiro

 

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A questão da poluição visual é muito importante e na Cidade do Rio de Janeiro ela é ainda mais complexa pois nossa Cidade possui belezas e preciosidades no seu acervo de paisagens culturais e naturais, geográficas portanto.

As ações do Poder Público, notadamente através das manifestações e reclamações dos que aqui vivem e trabalham, direcionam-se quase sempre no sentido da proteção e da coibição da propaganda que impessa o nosso olhar para a paisagem.

Nosso Governador e Prefeito, atentos à essa questão da poluição visual, estão deixando escapar do controle certas aberrações como a da foto. O que você acha dessa questão da poluição visual na nossa Cidade? Você tem algum depoimento sobre essa questão? Você conhece outros tipos de poluição na nossa Cidade e no mundo? E no Japão, qual é o tipo de poluição que mais vem preocupando a sua sociedade?

Sede do antigo DOPS

 

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Rua do Lavradio com Avenida Henrique Valadares, Centro da Cidade, local do temido DOPS – Departamento de Ordem Política e Social. A placa diz que será um Museu da Pólícia Civil – será que não podia ser um Museu da HIstória Política do nosso país. O que a Polícia Civil tem pra mostrar num Museu? Por que um prédio tão importante na nossa história está no estado em que se encontra? Com as respostas: o Prefeito e o Governador.

Catedral Metropolitana

 

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Avenida Chile, Catedral Metropolitana da Cidade do Rio de Janeiro.

Lixo no Centro da Cidade

 

P1020178No Centro da Cidade a Comlurb não passa, não varre e não limpa. A foto é na Avenida Chile na calçada que leva à Catedral Metropolitana da nossa Cidade. Qualquer cidadão que anda pelo centro da nossa Cidade pode constatar o abandono e a sujeira.

Avenida Chile–Centro do Rio

 

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Contrastando com a feiura da fachada do Cordão da Bola Preta a Avenida Chile mostra, até na sua iluminação pública de luz branca, que é possível uma Cidade limpa e bonita.

Cordão da Bola Preta - vexame

 

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Será que o pessoal da Diretoria do simpático bloco não tem consciência e vontade política para contratar um arquiteto e arrumar a fachada da sua nova sede? Esse monumento ao mal gosto emporcalha a nossa Cidade, justo onde ela mais precisa de atenção e zêlo, o Centro da Cidade. A prefeitura, ah, essa finge nada ver ou será que o nosso prefeito só pensa nas Escolas de Samba do grupo especial?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Análise Socrática dos Tempos Atuais

Frei Beto

Frei Beto

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'. Comemorei: 'Que bom então de manhã você pode brincar e dormir até mais tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada.

Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.

Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'. 'Olha uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.

Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este refrigerante, vestir este tênis,  usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba  precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping Center. É curioso: a maioria dos shoppings centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.

Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hamburger do Mc Donald...

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:

- "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz !"

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Uso da internet

 

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Novas habilidades e competências são necessárias para aprender a aprender. Eu sei que nada sei mas sei procurar as respostas.

Trabalho livre e trabalho compulsório

 

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Nossos alunos da turma 1610 up 2 procuram aprofundar através da internet os seus conhecimentos sobre o trabalho livre e o trabalho compulsório na história do Brasil.

Vai encarar o metrô da Cidade na hora do rush?

 

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Então é melhor se preparar pois as condições não são nada decentes. Será que os nossos políticos andam de metrô? Deixe a sua resposta e o seus comentários sobre as condições do metrô e dos transportes públicos na nossa cidade.

Real Gabinete Português de Leitura

 

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Sabe onde fica? Já visitou?

Luz e sombra na nova arquitetura da Cidade

 

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Alunos do CREJA

 

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Turma que vai se formar e concluir uma etapa na longa escalada da escolaridade, fundamental para o mercado de trabalho e para a cidadania. O tema das nossas aulas tem sido a Cidade do Rio de Janeiro, nada melhor do que a internet e as diferentes mídias para aprendermos sobre a nossa Geografia e a História da evolução da nossa cidade.

TIC´s na Educação

 

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A internet e os computadores não substituem o trabalho didático-pedagógico com os livros ou outras mídias. Na prática pedagógica, as TfC´s – Tecnologias de Informação e Comunicação agregam as mídias e possibilitam ao Professor o trabalho com a “gestão de sinapses”. 

TIC´s na Educação

 

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O acesso às TIC´s - Tecnologias de Informação e Comunicação está presente nas aulas dos nossos alunos. Assistir a um dvd, ouvir uma música, acessar a internet ou digitar um texto de sua autoria são práticas que promovem novas habilidades e competências, fundamentais para o processo ensino-aprendizagem, contribuirem para a consolidação da cidadania e aumentarem a autoestima dos nossos alunos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Jà que estamos falando em placas e obras pela Cidade do Rio de Janeiro…

 

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Na fotografia tirada no dia 11 de abril de 2011 a placa informa as datas para início e término, respectivamente 15/12/2009 e 13/05/2010. A obra está lá caminhando devagar, devagar, devagarinho. Logo alí ao lado, a Praça Tirandentes está numa situação pior: as obras estão paradas, deve ser por isso que a sua placa não diz nada de datas de início ou término das obras.

A Cidade vai precisar de muito “capricho” na condução, escolha e execução das obras e intervenções públicas, associadas ou não a empresários de determinados setores da economia como o ramo de “entretenimento” dos “centros culturais” . A Praça é do povo e para o povo! O medo de privatização dos espaços públicos é uma realidade na paisagem natural e geográfica dessa cidade.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Luz e sombra no centro da Cidade do Rio de Janeiro

 

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Catedral Presbiteriana em primeiro plano.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CREJA


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Nossa amiga Natália, estagiária de Pedagogia, UFRJ, está nos ajudando na classe de alfabetização, turma 173.

Turma 173

 

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Nossa aluna Celina aprende a buscar escrever e a ler utilizando a informática.

Aprender a aprender e a buscar informações

 

P1000416No CREJA – Centro Municipal de Referência de Educação de Jovens e Adultos nossos alunos aprendem a buscar informações e conteúdos através da internet.

CREJA - 173

 

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Turma de alfabetização. A informática também pode contribuir para a educação das classes de alfabetização.

Turma de Educação de Jovens e Adultos - CREJA

 

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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Teleférico parado, até quando?

 

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Afinal, quando o teleférico do Complexo do Alemão e do Morro do Adeus vai funcionar? Quais são os horários?

terça-feira, 5 de abril de 2011