sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Tiraram a faixa, depois recolocaram, só faltou o sinal de pedestres que sumiu!
A Avenida Rio Branco foi fatiada ao meio! Virou mão e contra-mão na sanha de obras que avacalha o trânsito e torna a cidade um inferno para os seus moradores. Muitas dessas obras e ações públicas parecem que são feitas “nas coxas”. Essa faixa de pedestre é um belo exemplo. Foi retirada a fogo uma semana antes e recolocada às pressas porque não deveria nunca ter sido retirada. Já o sinal para pedestres, esse sumiu de vez!
Cidade do Rio de Janeiro, 449 anos, podemos comemorar?
Desde que a atual gestão da prefeitura resolveu, de forma arbitrária e autoritária, promover e implementar inúmeras reformas e obras na cidade a vida dos que aqui trabalham e moram vem se tornando um suplício.
Sim, de forma autoritária e arbitrária porque muitas das intervenções promovidas pela prefeitura, com o aval dos governos estadual e federal, mereceriam um debate mais profundo e transparente com a sociedade carioca.
Alargamento de calçadas na Lapa, tradicional bairro boêmio do centro, poderiam parecer excelente iniciativas do poder público, não é? Porém, não foram feitas para os pedestres caminharem e sim para os comerciantes despejarem mais cadeiras e mesas dos seus estabelecimentos, jogando os pedestres, muitas vezes, para a rua e para os carros. Tais obras também não contemplaram a infraestrutura de drenagem, água e esgoto. Pior, agravaram tais problemas.
Outras obras, maiores e de maior vulto, foram implementadas a “toque de caixa” deixando à mostra o descuido com a qualidade. Rampas para deficientes que alagam a qualquer chuvinha estão em todas as praças que foram quebradas e maquiadas. Outras ainda estão nos escombros em várias regiões da cidade.
A perimetral, peça maior de propaganda e ambição dessa gestão da cidade, foi demolida sem a devida contrapartida em estudos e alternativas para o trânsito. Nem sequer o período do carnaval foi levado em consideração. Vamos demolir e vamos demolir agora, é o enredo repetido à exaustação, talvez para nos convencer da necessidade de tais obras.
Queremos a cidade de volta. A cidade onde se podia ir à praia sem espumas estranhas de diferentes cores.
Queremos ir ao Maraca e não ter que pagar valores de arenas esportivas européias. Queremos o Engenhão de volta. Queremos saber onde foram parar as vigas da perimetral que sumiram como num passe de mágica. Queremos poder ir-e-vir a qualquer hora do dia para qualquer região da cidade sem consultar antes o rádio ou qualquer aplicativo de celular para saber se vale a pena o deslocamento. Queremos uma cidade onde os professores, garis e guardas municipais não tenham que entrar em GREVE para terem seus direitos básicos atendidos. Queremos uma cidade organizada, limpa e ordeira, onde o simples funcionamento dos sinais de trânsito seja uma constante e não entrem em pane, causando-nos pânico com o trânsito que nos leva ao estresse. Queremos poder identificar nossos ônibus pelas suas cores, bem de longe e não como agora, com essa padronização de cores branca que representa uma modernização conservadora. Queremos uma cidade onde a “população de rua” seja acolhida pelo poder público, afinal, tem dinheiro pra Copa e pras Olimpíadas e não tem para a caridade? Queremos uma cidade que tenha uma política clara de erradicação e tratamento dos focos de crack e cracudos. Queremos o colorido das barracas nas nossas praias e não o tom monocromático vermelho imposto pela suposta “ordem padrão da prefeitura” subjugada ao patrocinador de tais artefatos. Queremos nossas praias limpas e somente praias porque a todo momento elas estão ocupadas para outros fins! Tivemos de tudo nesse quesito, até o Papa! Queremos segurança nas nossas ciclovias e parques, queremos que o público seja do povo e não apropriado indevidamente por quem quer que seja. Queremos ciclofaixas e um transporte digno, seja ele o trem, o metrô, o ônibus ou as barcas. Queremos uma plano de mobilidade urbana que não seja feito sobre pneus com siglas em inglês (brs, brt), somente para “inglês ver”. Queremos o bondinho de Santa Teresa de volta. Queremos nossas praças e ruas livres e desimpedidas desses cones e desses agentes de trânsito que proliferaram como moscas no lixo amontoado nas nossas esquinas. Queremos saúde, educação, saneamento e transporte padrão FIFA, afinal, mais uma vez, tem dinheiro pra Copa e Olimpíadas mas não tem pro básico?! Queremos o fim da indústria de multas e um trânsito mas equacionado, com política e polícia de trânsito. Queremos via expressa, Linha Amarela, sem pedágio escorchante e sem caminhões que até derrubam passarelas circulando em horários não permitidos por total falta de fiscalização. Queremos as escolas de samba sempre maravilhosas porém sem "paitrocínio" público, o prefeito gentil destinou 1 milhão a cada do grupo especial. Queremos bueiros limpos e que escoem as águas e não explodam em nós.
Queremos o Rio de Janeiro de volta para os seus moradores, para os seus trabalhadores e para todos os que aqui estão a nos visitar. Queremos uma cidade tranquila, limpa, eficiente porque organizada e sustentável porque a que está aí é contrária a tudo isso!
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Carnaval e uso de verbas públicas! Mais uma mazela da Cidade do Rio de Janeiro!
Obras para a Copa do Mundo e Olimpíadas estão sugando os recursos públicos da Cidade, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil. Enquanto gastamos bilhões em estádios/arenas e outras obras de pertinência e relevância duvidosas para a qualidade de vida da população brasileira a saúde, educação, transporte, segurança, saneamento e habitação ficam na precariedade que sabemos!
Agora, em tempos de momo, o carnaval também é pretexto para que os nossos políticos desviem recursos para a “grande festa” e seus privilegiados. O prefeito já anunciou a “doação” de 1 milhão de reais para cada agremiação do grupo especial. Ruas são fechadas, centenas de blocos invadem a cidade, restringem o direito de ir-e-vir e emporcalham tudo! Tudo bem, é uma questão de ponto de vista porque tem muita alegria e descontração em tudo isso.
Também tem a questão da hotelaria e do turismo que sempre batem na tecla da entrada de “divisas” para a cidade e a geração de empregos. É fato! Só continuamos esperando a “socialização” de todo esse lucro e entrada de recursos porque ainda não conseguimos perceber isso.
Até mesmo o SINPOL, Sindicato dos Policiais, está denunciando, há vários carnavais, a “entrega” ilegal da sua sede para o “Bola Preta” que não seria o original.
Vejam o cartaz e tirem as suas conclusões.
Em tempo, a parte “de cima” do sobrado histórico onde agora está localizado o “falso” Bola Preta desabou há dois anos e continua no mesmo estado! Restauração? Conservação? De quem é a responsabilidade?
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Edifício da W Torre/Petrobrás–Centro Empresarial Senado começa a corrigir um grave equívoco!
A WTorre/Petrobrás – Centro Empresarial Senado começou a demolir essa parte feia e suja do projeto do mega edifício. Feia porque impedia a visão do edifício e seus jardins e suja porque jogava calor nas janelas dos moradores da Avenida Henrique Valadares. Esperamos agora que a outra parte da sujeira também seja equacionada, isto é, aquela que joga a fuligem dos geradores nas casas dos moradores e que fica localizada ao lado dessas “coisas” que estão sendo demolidas.
Vejam os vídeos em:
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Manhã de chuva em vários pontos da cidade nesta manhã de terça-feira.
Com a umidade vinda do mar, a cidade amanheceu com chuvas em vários lugares. Bom para a natureza, bom para as árvores e gramados da cidade que estão ressecados com a longa estiagem de janeiro-fevereiro. Bom também para a qualidade do ar e a qualidade de vida dos que aqui vivem e trabalham.
Na imagem de satélite ao lado podemos “ver” a umidade sobre o mar, resquício da frente fria.
Fonte: http://www.inmet.gov.br/projetos/sepis/GOES12/AMERICA_SUL/AS12_IV201402190830.jpg Acesso em 19/2/14.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Nova ciclovia no centro da cidade.
Muito bom, parabéns mesmo. Agora, precisamos de bicicletários, não é prefeitura? Onde vamos guardar as bicicletas? Precisamos também de intensa fiscalização para que a ciclovia não seja ocupada por carros! Precisamos de SEGURANÇA na ciclovia (Aterro do Flamengo, notadamente) e ciclofaixas!
Essa ciclovia liga o Aterro do Flamengo até o Edifício Garagem e Praça XV. Ajustes precisam serem feitos. Elas acabam no “nada”. Precisamos melhorar.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Trânsito e tráfego na Cidade Maravilhosa–Existe planejamento, polícia e política para isso?
Sei não, mas parece que a prefeitura resolveu tornar o trânsito da cidade pior do que o de São Paulo. Pensando bem, ela já conseguiu esse objetivo e até ultrapassou todas os limites de tolerância e calma dos cariocas e dos que aqui vivem e trabalham.
Uma sucessão de obras, inabacabas, sem prazo, sem qualidade e de relevância questionável pipocam por toda a cidade. Tudo ao mesmo tempo agora! O trânsito e o tráfego estão condenados ao imobilismo que gera perdas enormes de petróleo e resíduos que estão indo pro nosso ar. Não custa lembrar que estamos há mais de três semandas sem chuvas. Vai tudo pros ares como também vai a paciência de todos nós.
Para deixar todos mais apreensivos as “obras”, gastos e projetos não estão sendo feitos em metrô, trens ou qualquer outro modo alternativo de mobilidade urbana. São todos baseados no pneu de ônibus. Ciclovias sofrem com a insegurança e a interligação, ciclofaixas não existem, metrô, trens e barcas estão com problemas recursivos e abarrotados de passageiros.
Não está nada fácil viver no Rio de Janeiro em termos de mobilidade urbana.
O resultado dessa falta de planejamento é a proliferação (são milhares) de operadores de tráfego (sic) que ficam soprando sem parar os seus apitos ensurdecendo e enervando ainda mais os cidadãos dessa cidade. Em cada esquina podemos perceber a presença deles. Quem os contratou? Por quanto? Durante quanto tempo? Quem é o responsável por eles? CET Rio?
Outra forma de percebermos essa ausência de política para o trânsito é o uso de cones ou seja lá o que isso é! Vejam as fotos! Quem ganha com isso? A quem pertence tais artefatos?
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Igreja de São Francisco de Paula, Largo de São Francisco, centro da cidade.
Fonte: http://portalgeo.rio.rj.gov.br/armazenzinho/web/imagens/08_AtlasEscolar_2000.pdf
Acesso em 07/02/2014
Onde hoje está a magnífica igreja de São Francisco de Paula, no largo de São Francisco, centro da cidade, era uma das muitas lagoas que existiam na paisagem natural da cidade. A lagoa da Pavuna foi aterrada juntamente com outras lagoas e mangues, mudando radicalmente a paisagem da cidade.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Chafariz Praça do Monroe–Mahatma Gandhi–Abandonado
Vejam o estado de abandono em que se encontra esse histórico monumento da Cidade Maravihosa. A Praça Mahatma Gandhi era onde ficava o Palácio Monroe. Veja mais sobre a sua história e o processo da sua demolição em http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=242854

Já a Praça Mahatma Gandhi exibe uma obra prima do ferro fundido: o Chafariz do Monroe, o maior da cidade e um dos maiores do mundo.
O Chafariz do Monroe foi fundido em 1861. Alguns anos depois, o imperador D.Pedro II, durante uma exposição em Viena, se encantou com a obra e resolveu adquiri-la para ornamentar a cidade do Rio de Janeiro. O chafariz foi instalado originalmente na Praça XV. Em 1960, quando da construção da Av. Perimetral, o chafariz foi levado para a Praça da Bandeira e, em 1979, foi transferido para o local onde existiu o Palácio Monroe.
O Chafariz do Monroe impressiona por seu tamanho - tem mais de 10m de altura e pelos efeitos visuais das quedas d'água. No monumento podem ser vistas várias figuras decorativas, como anjos de mármore, estátuas sustentando taças, carrancas de tritões de longas barbas, guirlandas de flores e estátuas de meninos representando a América, a Europa, a Ásia e a África. Fonte: http://www.passeiopublico.com/janela/00chafamonroe.htm acesso em 06/02/2013.
Esse abandono é o abandono da nossa história. Uma contradição a mais dessa administração da Cidade Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Segurança no Aterro do Flamengo?
A segurança no Aterro do Flamengo passa pelo planejamento da atuação da PM e da GM. O que vivenciamos é uma série de equívocos. Será que há planejamento? PM's em bikes circulam em quatro, pra lá e pra cá. Porque não duplas indo e vindo? Grupelhos de GM's (quatro - cinco) ficam parados [estrategicamente inertes] em locais específicos e com hora marcada. Rotas de fuga e acesso da bandidagem são conhecidas: perto do Rio´s - saída Rui Barbosa e perto do hotel Glória nas duas passarelas - saída para Lapa, Glória e Catete. No horário do Cirque du Soleil a segurança é reforçada! Por que?