A universalização do acesso às novas tecnologias de informação e comunicação pelos estudantes está inserida na permanente construção de uma sociedade onde as relações pessoais e profissionais são cada vez mais “midiáticas”. A explosão do uso do celular, agora cada vez mais multimídia, é um bom parâmetro para a reflexão sobre a universalização do uso das [continuamente] novas tic´s e dos seus reflexos e possibilidades de uso na prática pedagógica.
As diversas manifestações culturais também vêm se apropriando dessas novas tecnologias e a educação pública de qualidade passa a requerer não somente o seu uso, mas também uma reflexão crítica sobre a sua linguagem e os seus discursos subjacentes assim como sobre as pré-condições para a sua inserção na prática pedagógica dos professores(as).
Essa prática pedagógica, no contexto de uma escola “midiática”, requer ser interdisciplinar, o todo sendo maior que a soma das suas partes. Nessa direção, a prática pedagógica dos Professores(as), pressuposta de forma interdisciplinar, pode ser realizada (operacionalizada) no dia-a-dia da escola a partir de uma reorganização do currículo por projetos, ainda que as condições de gerência do t&e (tempo e espaço) da escola não contribuam efetivamente para isso.
A concepção de função do educador que queremos valorizar não se restringe à persuasão ou a transferência de informações, mas aquela que colabora para o exame das bases sociais e ambientais da vida que interferem nas condições de saúde.
Partimos da realidade vivida: "Quem já teve dengue?" para depois utilizarmos diferentes mídias para consolidar os conhecimentos adquiridos. A apresentação da peça teatral, a produção de um rap, cartazes e a instalação dos cartazes são formas de contato e incentivo a diferentes formas artísticas de expressão. Os alunos(as) não são apenas consumidores da informação, são agentes, pesquisadores e produtores, em diferentes formas, do conhecimento e da informação.
A abordagem interdisciplinar no projeto objetiva a consolidação dos pressupostos conceituais que envolvem a questão da Dengue e das ações de promoção à saúde, eles serviram como base de argumento para a construção de um roteiro para a realização do vídeo didático na forma de reportagem com entrevistas.
Argumento
O início se dá com uma enquete nas turmas sobre quem teve ou conhece alguém que teve dengue, tabulamos os dados e produzimos uma tabela com os resultados.
Depois definimos, no quadro branco da sala de aula e com a participação dos alunos(as): o Que é Dengue? Qual é o seu vetor? Quais são os seus sintomas? O que podemos fazer para impedir o vetor? O que podemos fazer para diagnosticar e tratar a dengue? O que é epidemia e endemia?
Utilizamos o "Atlas da Cidade do Rio de Janeiro" para identificar os bairros que apresentam as maiores índices de notificações de dengue. A idéia é construirmos uma dimensão territorial da dengue. Onde, na Cidade do Rio de Janeiro, existem mais e menos casos. Esse mapa será usado nas filmagens.
Posteriormente utilizamos a internet para pesquisarmos as palavras chaves: dengue, vetor da dengue, vacinas da dengue, Também deixamos os alunos(as) livres para a pesquisa em diferentes sites sobre o assunto.
Dividimos os alunos(as) em grupos, cada grupo irá trabalhar na produção de um produto ou manifestação artística que expresse aquilo que foi estudado: pode ser um cartaz, uma tabela, um painel, um rap, um desenho, um boneco (pode ser um mosquito aedes gigante) ou uma encenação – esquete. Todo esse material poderá ser inserido no vídeo.
O roteiro final será construído pelos alunos(as), algumas possibilidades podem ser sugeridas e experimentadas.
Gravação de depoimentos de pessoas que já contraíram a dengue com informações relacionadas ao local e as condições ambientais da residência e do entorno (bairro);
Gravação de imagens de ambientes com condições favoráveis ao mosquito e depoimentos com especialistas (médicos, pesquisadores, mata-mosquitos, etc)
Gravação de imagens de mapas com a localização dos casos de dengue;
Gravação de depoimentos de especialistas (médicos, pesquisadores, agentes de saúde) e ações de promoção à saúde e à prevenção da dengue.
Em tempo: recebi, através de uma lista de discussão da qual participo
http://br.groups.yahoo.com/group/listageografia/ a indicação de um vídeo produzido pelo Laboratório de Produção da Imagem - FIOCRUZ sobre a DENGUE. O endereço é:
http://www.fiocruz.br/ccs/templates/htm/template_ccs/aedes_video/aedes_baixa.swf
Nesta sexta-feira o tempo começou a mudar na Cidade. Uma frente fria estava chegando na Cidade. Pela Linha Vermelha a chegada da frente fria se descortina em nuvens que avançam pelo lado do Castelo da Fundação Oswaldo Cruz, logo à frente temos uma parte do Complexo da Maré.
A limpeza e a despoluição do Canal do Cunha e da Baía da Guanabara estão sendo prometidos há muitos anos. Entra governo e sai governo e nada acontece apesar da existência de inúmeros projetos.
Neste feriado de Corpus Christ, dia 22 de maio, a Cidade vive um dia de outono com temperatura elevada e uma névoa seca que provoca essa mancha no céu da cidade. Poluição no ar e no mar.
Podemos ver também ao fundo da foto o maçiço da Tijuca (Pico da Tijuca) e em segundo plano o Morro do Timbal no Complexo da Maré.
Este é o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, mais conhecido como o Hospital do Fundão-UFRJ.
Ele está, há mais de uma década, funcionando apenas com um terço da sua capacidade. Toda essa parte da foto que está sem janelas está inoperante e na semana passada seus servidores fizeram uma manifestação para denunciar essa situação.
Arroz e feijão estão caríssimos e continuamos a plantar cana e soja, a educação vai sendo empurrado com a barriga, afinal assim caminha a humanidade, com passos de formiga e sem vontade. E a saúde? Ah, a saúde pública vai muito mal, não é?!
Praia da Barra, altura do Posto 8, magnífica com areia e água limpas.
Nesse início da manhã do dia de São Jorge, O Guerreiro o mar ainda estava alto e com força. Durante a madrugada as ondas subiram a faixa de areia e aplainaram-na fazendo a alegria dos que gostam de caminhar ou correr na areia fofa. Por outro lado, correr na areia molhada estava quase impossível devido à declividade na maior parte do percurso. 
Os amantes do Rio de Janeiro conhecem essa maravilha que é a Praia da Barra da Tijuca. Não é um mar tranquilo para iniciantes, é preciso estar atento e observar a sinalização das placas colocadas pelos guarda-vidas do Corpo de Bombeiros sobre as condições do local para poder curtir um bom banho de mar. Quase sempre encontramos alguns bancos de areia que permitem até uma profundidade menor na longa arrebentação, algumas vezes formam piscinas onde podemos ver os pequenos peixes, são bons locais para um banho tranquilo.
A semana começou com chuva na Cidade do Rio o que deixou o trânsito na Linha Vermelha mais pesado ainda. No entanto, com chuva ou sol, a magnífica paisagem da Cidade é emporcalhada por esses paquidermes da fúria mercadológica conhecidos como "outdoors". Ilegais e imorais eles continuam espalhados pela cidade e nínguem toma providência para o seu fim definitivo. Não custa nada lembrar que a Linha Vermelha é uma das principais vias de acesso à Cidade ligando o Aeroporto Internacional do Galeão à Zona Sul (Copacabana, Ipanema, Gávea, Leblon, etc). Não é um bom cartão de visita, não é mesmo?
