No parque do Aterro do Flamengo a árvore exala cor e cheiro e sai de baixo com a queda do seu fruto!
vivendo no Rio de Janeiro
No parque do Aterro do Flamengo a árvore exala cor e cheiro e sai de baixo com a queda do seu fruto!
Apenas algumas poucas faixas de gramas com cores diferentes que reproduzem a marca mundialmente conhecida do Rio identificada nas “ondas” do calçadão de pedras portuguesas da praia de Copacabana ocupam a área do gramado do MAM – no parque do Flamengo.
Durante a Rio + 20 o SEBRAE ocupou o gramado e muitos outros eventos se espalharam pelo entorno. A destruição vem sendo reparada por algumas insituições que lá se instalaram. O SEBRAE colocou uma placa dizendo que estava responsável pela restauração desse belo gramado.
No entanto, as intervenções são pontuais e não estão primando pelo qualidade que o lugar exige e o povo merece!
Vejam as fotos: agora colocaram areia nas falhas da grama de cor mais clara. Será que é um procedimento correto de replantio do gramado ou é só “fake” pros bailinhos que estão rolando no terraço privatizado do MAM?
Novo Porto da Cidade do Rio de Janeiro
Vamos torcer e cobrar para que a realidade seja tão perfeita quanto a animação em 3D.
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Aqui nesse jardim com gramas de cores diferentes que imitavam o desenho das pedras portuguesas do Calçadão de Copacabana, uma das marcas registradas do Rio, funcionou na Rio + 20 algumas tendas, uma delas do SEBRAE que ficou de restaurar a área. A restauração foi feita porcamente no jardim com gramas de cores diferentes e nas demais áreas a situação é a que podemos ver nas fotos. O MAM, ali do lado, nada vê, nada faz, nada escuta. Apenas deixa tudo rolar como nos seus bailinhos e eventos carnavalescos! Seus mantenedores, LIGHT e Petrobrás, parecem que também pouco se importam com toda essa destruição!
Hoje de manhã o entorno do MAM e do Monumento aos Pracinhas no Parque do Flamengo estava com ares de civilidade. A população de rua sumiu, os canteiros tiveram a grama aparada e os serviços de jardinagem estavam até sendo feitos. Segurança e limpeza para um evento militar internacional que vai acontecer hoje no Monumento aos Pracinhas. Na últimas fotos a área que é ocupada permanentemente pela população de rua que ali faz de tudo, até comida, como comprova o “fogão” instalado no chão! Qual é o evento internacional? Por que esse aparato e zêlo não existem diariamente? Por que essa maquiagem hipócrita? Depois vai ficar tudo como estava antes?
Não entendi. Homens bebem mais do que as mulheres, não é? Então, por que temos mais banheiros para as mulheres do que para os homens? Dois a um pra elas nesses banheiros instalados na Cinelândia.
Esse múltiplo e precário acampamento-alojamento está na Cinelândia, mais precisamente na Rua Pedro Lessa, ao lado do Centro Cultural da Justiça Federal. Que cidade é essa? Que política pública é essa?
O zêlo com os jardins que estão em processo de revitalização pós Rio +20 não consegue esconder o que está acontecendo no MAM – Museu de Arte Moderna. Ali, os seus jardins suspensos foram privatizados para festinhas e agora para bailes de carnaval. Com a palavra os seus mantenedores (Light e Petrobrás), direção e autoridades da Cidade.
Hoje, adaptando-nos à antecipação da folia, passamos a publicar aqui no blog imagens e registros do que há de bom, irreverente e também de transtornos que a folia do carnaval vem trazendo para a nossa cidade. Abrindo alas esse flagrante da inoperância dos nossos agentes de trânsito e da nossa política e polícia de tráfego que na manhã de hoje também se viram surpreendidos pelo bloco que desfilava na Cinelândia. O resultado foi esse aí da foto.
Algumas fotos do elevado do Joá estão circulando na rede. Elas mostram o elevado estágio de deterioração das suas estruturas. Não, não sou engenheiro o que não me impede de dar um pitaco nessa questão.
O Joá é um exemplo, no entanto não é só o Joá, estamos vivendo numa cidade onde prédios desabam, ruas alagam, bueiros explorem, o esgoto continuamente jorra sob nossos pés e sobre nossas calçadas e ruas, nosso ar é poluído porém pouco falado ou comentado, nossas lagoas estão poluídas, nossa baía de Guanabara agoniza juntamente com muitos rios das sua bacia hidrográfica, nossas calçadas estão tomadas pelo comércio (ilegal ou não), partes imensas e outras pontuais porém valorizadas estão sendo, levianamente porque são do públicas, passadas para a iniciativa privada, seus meios de transporte público estão martirizando diariamente a população trabalhadora, vários dos sus bens culturais estão abandonados e descurados e... vou parar por aqui sem falar na saúde e educação!
Mas é carnaval e o povo vai pra rua festejar e comemorar! O quê eu não sei, só sei que é assim e eu também, criteriosamente, vou escolher dois ou três blocos pra ver passar e quem sabe, me deixar levar pela folia.
Cáustico? Não, apenas crítico porque é aqui que eu vivo.
O Parque do Aterro do Flamengo, no trecho entre o Monumento aos Pracinhas e o Museu de Arte Moderna está ocupado por numerosa população de rua. Ali eles vivem desamparados por qualquer tipo de ação social ou de ordem pública. Os muitos turistas que visitam esses lugares são obrigados a conviverem com essa realidade que os moradores da cidade e usuários do Parque há muito denunciam às nossas autoridades. Será que os mantenedores do MAM – Museu de Arte Moderna (Light e Petrobrás) não se incomodam em terem a sua imagem vinculada à tamanho abandono? Será que a direção do MAM e a direção do Monumento aos Pracinhas não conseguem, com o apoio dos órgãos competentes, resolver essa questão? Será que é para taparmos a nossa visão e olfato e não nos incomodarmos?
Em todos os lugares encontramos esse tipo triste de exemplo para a cidade. Em plena Praça Tiradentes, recém reformada, encontramos esse entulho. No fundo da foto, outro entulho que já publicamos aqui mesmo no blog. Trata-se da reforma “para breve” do Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, obra a cargo do SEBRAE que tem essa placa informando “para breve” há mais de dois anos"!!!!
Já está mais do que na hora de repensarmos esse monta-e-desmonta de tendas para eventos na cidade. Agora essa monstruosidade esconde o Theatro Municipal. Isso é feio e não deveria acontecer.
Choveu muito forte ontem à noite em todas as regiões da cidade. Na Glória e no Parque do Aterro do Flamengo as consequências do temporal eram visíveis.
Não sabemos ao certo os motivos mas a imagem do nosso Santo Padroeiro está sendo conduzida pela cidade. Aqui a imagem passa pela Avenida Henrique Valadares, centro da cidade.
A questão das chuvas, deslizamentos e alagamentos na Cidade Maravilhosa de São Jorge, o Guerreiro e de São Sebastião do Rio de Janeiro é fenômeno natural e fato social.
Fenômeno natural porque para a nossa Geografia alagamentos e deslizamentos, após grandes aguaceiros de verão, é algo normal, faz parte da nossa natureza. Deve ser por isso que aqui existiam muitas lagoas, charcos e mangues.
Fato social porque o homem desmontou morros e aterrou as lagoas, os charcos e os mangues, também encaixotou os rios, derrubou as matas, impermeabilizou o solo, fez a cidade crescer, vertical e horizontalmente, de forma avassaladora, sem planejamento e com muito vácuo do "poder público".
Em crônica de 1915, Lima Barreto já alertava para esse descaso que o então Prefeito Pereira Passos, preocupado em embelezar a cidade, descurava “completamente em solucionar esse defeito do nosso Rio”.
Muito tempo e chuva passaram pela Rua do Senado, Praça da Bandeira e outros tantos lugares que continuaram a alagar agora mais ainda já que estão entupidos também pela nossa falta de educação e cidadania com a questão do lixo, reflexo ou ação imediata ao imobilismo imoral das nossas atuais autoridades nessa questão (vide baixada fluminense).
Resta-nos torcer para que São Pedro não arraste os móveis e outras chuvaradas de verão não nos atinja, o que se acontecer será completamente natural.