sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Rio de Janeiro: IPTU, imagens e palavras. Parte I

Saudações Geográficas aqui da Cidade Maravilhosa de São Jorge - O Guerreiro e de São Sebastião do Rio de Janeiro. Os cidadãos de várias partes da cidade estão se mobilizando para questionar os valores do IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano que foram modificados pela administração da cidade - Sr. Prefeito César Maia. Há um crescente movimento de questionamento das mudanças no imposto que está acontecendo em várias regiões da cidade. Nos dias atuais, quem vive na cidade maravilhosa tem a impressão que a cidade está abandonada. Os que andam na superfície, de carro ou de ônibus podem ver que ela está suja de todo o tipo de lixo. Para quem anda de metrô, helicóptero ou em carro oficial com os vidros filmados, ar condicionado e motorista, talvez ela se revele somente naquilo que ainda resiste. A sua internacionalmente reverenciada e belíssima paisagem natural. Impressão de abandonada porque não há poda de árvores, que muitas vezes estão tapando os sinais de trânsito. Não há recapeamento asfáltico decente para todas as regiões e vias. Há sim em algumas ruas e avenidas da zona sul. No restante da cidade não há nem sinalização com os nomes das ruas, avenidas, viadutos e bairros. Não há faixa de pedestre e não há também uma padronização nos tipos de semáforos. No subúrbio em geral a percepção de abandono é maior porque maiores são os exemplos de como uma administração pública abandona as suas obrigações de manter e zelar pelo bem público, por aquilo que é de todos os cariocas que aqui vivem e trabalham. Vejam nas fotos alguns exemplos. Todo esse descaso e abandono estão corroendo a cidadania e a alma dos cariocas. A percepção é a de que todo o sistema político está distante e pouco se importando para tudo o que está acontecendo. Mesmo aqueles políticos, vereadores e deputados, que procuram se aproximar da realidade do cidadão e lutar pelas melhorias na saúde, na educação, no transporte e na segurança são literalmente atropelados, ora pelos meandros corporativos das suas "casas", ora pela "autoridade" do executivo que diz que não acata, não cabe no orçamento e fim de papo.

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